FONTE: , (noticias.uol.com.br).
Por mais que passem o
dia todo dormindo, algumas pessoas simplesmente continuam com sono. Elas se
sentem cansadas toda hora e não conseguem ficar "acordadas" durante o
dia sem ficar bocejando e lutando contra a exaustão.
Pessoas assim lutam
contra um distúrbio raro chamado hipersonia.
"Na maioria dos casos, elas não têm dificuldade alguma para dormir. Mas o fato de dormirem não é algo que acaba com o cansaço. Elas têm problemas para se levantar e se sentem confusas e irritadas", afirmaram os pesquisadores da Associação Espanhola de Narcolepsia e Hipersonia (AEN).
Alguns dos efeitos, segundo a associação, são: fadiga, cansaço, perda de concentração e problemas de movimento.
Para lidar com o problema, as pessoas que sofrem com esse distúrbio costumam utilizar vários despertadores e alarmes para conseguirem levantar da cama no horário - e, ao se levantarem, acabam se sentindo desorientadas.
Segundo a AEN, todos esses fatores podem acabar influenciando a auto-estima, a vida social e a rotina de trabalho de quem sofre desse transtorno.
Isso porque, durante o dia, as pessoas com hipersonia têm uma sensação contínua de sonolência e, como consequência disso, diminuem seus níveis de atenção, concentração e memória.
Segundo a Associação Americana de Sono (ASA, na sigla em inglês), a hipersonia se assemelha à narcolepsia (condição neurológica de sono incontrolável) pelos sintomas, mas, enquanto muitos narcolépsicos têm problemas para dormir, quem sofre de hipersonia consegue dormir tranquilamente e até melhor do que a maioria das pessoas.
De acordo com a ASA, a hipersonia pode ser ocasionada por outros transtornos de sono e também por fatores genéticos - ou também pelo uso de certos medicamentos ou drogas.
O distúrbio também pode aparecer em pessoas que têm fibromialgia (síndrome que provoca dores em todo o corpo) ou em pessoas que sofreram danos cerebrais.
"Na maioria dos casos, elas não têm dificuldade alguma para dormir. Mas o fato de dormirem não é algo que acaba com o cansaço. Elas têm problemas para se levantar e se sentem confusas e irritadas", afirmaram os pesquisadores da Associação Espanhola de Narcolepsia e Hipersonia (AEN).
Alguns dos efeitos, segundo a associação, são: fadiga, cansaço, perda de concentração e problemas de movimento.
Para lidar com o problema, as pessoas que sofrem com esse distúrbio costumam utilizar vários despertadores e alarmes para conseguirem levantar da cama no horário - e, ao se levantarem, acabam se sentindo desorientadas.
Segundo a AEN, todos esses fatores podem acabar influenciando a auto-estima, a vida social e a rotina de trabalho de quem sofre desse transtorno.
Isso porque, durante o dia, as pessoas com hipersonia têm uma sensação contínua de sonolência e, como consequência disso, diminuem seus níveis de atenção, concentração e memória.
Segundo a Associação Americana de Sono (ASA, na sigla em inglês), a hipersonia se assemelha à narcolepsia (condição neurológica de sono incontrolável) pelos sintomas, mas, enquanto muitos narcolépsicos têm problemas para dormir, quem sofre de hipersonia consegue dormir tranquilamente e até melhor do que a maioria das pessoas.
De acordo com a ASA, a hipersonia pode ser ocasionada por outros transtornos de sono e também por fatores genéticos - ou também pelo uso de certos medicamentos ou drogas.
O distúrbio também pode aparecer em pessoas que têm fibromialgia (síndrome que provoca dores em todo o corpo) ou em pessoas que sofreram danos cerebrais.
"Higiene do
sono".
"É uma doença
relativamente rara e só afeta 1% da população. É ligeiramente mais comum em
mulheres do que em homens e normalmente só começa na idade adulta", afirma
a ASA.
Normalmente, o distúrbio é tratado com estimulantes e anfetaminas - e às vezes com antidepressivos.
"Uma 'higiene de sono' adequada é a mudança de conduta mais importante que deve ser implementada", acrescentam.
"Isso inclui o estabelecimento de horários de sonos regulares, ter um ambiente adequado para dormir e uma cama com travesseiros confortáveis, além de evitar a cafeína e outros estimulantes perto da hora de dormir."
Normalmente, o distúrbio é tratado com estimulantes e anfetaminas - e às vezes com antidepressivos.
"Uma 'higiene de sono' adequada é a mudança de conduta mais importante que deve ser implementada", acrescentam.
"Isso inclui o estabelecimento de horários de sonos regulares, ter um ambiente adequado para dormir e uma cama com travesseiros confortáveis, além de evitar a cafeína e outros estimulantes perto da hora de dormir."
Sensação de cansaço.
Mas esses conselhos
não parecem ter sido muito efetivos para Danielle Hulshizer.
Ela sofre de hipersonia idiopática há anos e por isso está sempre cansada, ainda que durma a noite toda e ainda tire sestas durante o dia - o cansaço nunca desaparece.
"Se me dessem um centavo por cada vez que alguém me diz que está me achando cansada e que tenho que dormir mais, eu ficaria milionária", brincou, em entrevista à CNN.
Hulshizer conta que acorda tão cansada quanto quando foi dormir - mesmo depois de ter dormido 12 horas. Ela atribuía o cansaço ao estresse e à agenda sempre lotada, desde quando era mais nova.
Nunca pensou que pudesse ter um problema real, até que foi diagnosticada, anos depois, com hipersonia.
Ela sofre de hipersonia idiopática há anos e por isso está sempre cansada, ainda que durma a noite toda e ainda tire sestas durante o dia - o cansaço nunca desaparece.
"Se me dessem um centavo por cada vez que alguém me diz que está me achando cansada e que tenho que dormir mais, eu ficaria milionária", brincou, em entrevista à CNN.
Hulshizer conta que acorda tão cansada quanto quando foi dormir - mesmo depois de ter dormido 12 horas. Ela atribuía o cansaço ao estresse e à agenda sempre lotada, desde quando era mais nova.
Nunca pensou que pudesse ter um problema real, até que foi diagnosticada, anos depois, com hipersonia.
Possível solução.
A princípio, o tratamento
foi feito com estimulantes, mas depois Hulshizer começou a sofrer dores de
cabeça e tremores e se sentia cansada de novo.
Foi aí que David Rye,
neurologista da Emory University School of Medicine, de Atlanta, nos Estados
Unidos, começou a tratá-la com um medicamento que normalmente é utilizado para
acordar os pacientes de anestesias, chamado Flumazenil.
A droga teve efeito imediato - e agora está sendo estudada pelos pesquisadores.
"Foi incrível, me fez sentir que estava viva pela primeira vez. Eu me sinto como uma nova pessoa", disse Hulshizer.
Segundo a Universidade, muitos adultos que têm problemas de sonolência liberam uma substância no cérebro que atua como uma "pílula para dormir".
"Nosso estudo será um grande avanço para determinar a causa desses transtornos, ainda que seja preciso investigar se os resultados se aplicarão à maioria dos pacientes", explicou Merrill Mitler, diretora do programa no Instituto Nacional de Transtornos Neurológicos e Acidente Neurovasculares, que apoia o projeto de Rye.
"Os pacientes que têm hipersonia sofrem grande incompreensão", completou.
A droga teve efeito imediato - e agora está sendo estudada pelos pesquisadores.
"Foi incrível, me fez sentir que estava viva pela primeira vez. Eu me sinto como uma nova pessoa", disse Hulshizer.
Segundo a Universidade, muitos adultos que têm problemas de sonolência liberam uma substância no cérebro que atua como uma "pílula para dormir".
"Nosso estudo será um grande avanço para determinar a causa desses transtornos, ainda que seja preciso investigar se os resultados se aplicarão à maioria dos pacientes", explicou Merrill Mitler, diretora do programa no Instituto Nacional de Transtornos Neurológicos e Acidente Neurovasculares, que apoia o projeto de Rye.
"Os pacientes que têm hipersonia sofrem grande incompreensão", completou.
Tipos de hipersonia.
Hipersonia
recorrente: pouco frequente (apenas 200 casos são conhecidos). Acontece entre 1
e 10 vezes ao ano.
Hipersonia idiopática
(ou primária) com sono prolongado: sonolência excessiva, constante e diária
durante pelo menos três meses. O sono noturno se prolonga durante umas 12 ou 14
horas. E há grande dificuldade para acordar.
Hipersonia idiopática
(ou primária) com sono reduzido: o sono dura entre 6 e 10 horas. Os pacientes
podem ter dificuldade para acordar tanto do sono noturno, quanto para sestas.
Sono insuficiente induzido pelo comportamento: voluntário, mas não buscado
diretamente, derivado de comportamentos que não permitem alcançar a quantidade
de sono necessária para manter nível adequado de vigília e alerta.
Outros tipos de
hipersonia: devido a doenças (doenças neurológicas ou transtornos metabólicos,
entre outros); hipersonia secundária ocasionada pelo consumo de medicamentos ou
drogas.
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