FONTE: Acorda Cidade, TRIBUNA DA BAHIA.
Os casos ocorreram em 42 municípios e Salvador concentrou 97 dos registros.
Até o último sábado
(12/12), foram notificados na Bahia 180 casos suspeitos de microcefalia com
perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros. Os casos ocorreram em 42
municípios e Salvador concentrou 97 dos registros, o equivalente a 53,8% das
notificações.
Segundo o boletim
divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), nessa segunda-feira
(14/12), dos 180 casos, foram registrados seis óbitos nos municípios de
Salvador (1), Itapetinga (1), Olindina (1), Tanhaçu (1), Camaçari (1) e Itabuna
(1), sem constatar a informação do perímetro cefálico.
Palestra e reunião.
Nessa quarta-feira
(16/12), às 14h, a convite da Secretaria da Saúde, o neuroepidemiologista
americano, James Sejvar, do Centers for Diseases Control and Prevention (CDC),
nos Estados Unidos, realiza palestra sobre as investigações quanto aos agravos
associados às doenças zika, chikungunya e dengue, no auditório da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), no bairro de Brotas, na capital.
De acordo com
informações da Sesab, na quinta (17), o governador Rui Costa e o secretário da
Saúde, Fábio Vilas-Boas, se reúnem com os prefeitos dos municípios onde ocorre
maior incidência dessas enfermidades transmitidas pelo Aedes aegypti.
Centro de Operações.
Na semana passada começou
a funcionar o Centro de Operações de Emergências em Saúde do Governo da Bahia.
O objetivo é atender às necessidades de produção e atualização de informações
sobre o quadro epidemiológico baiano e o estabelecimento das medidas de
vigilância, controle e atenção.
Coordenada pela
Sesab, a unidade envolve a participação de outros órgãos estaduais, o
Ministério da Saúde, além de sanitaristas, epidemiologistas, infectologistas,
obstetras e neuropediatras.
O centro é
responsável pelo envio de equipes para auxiliar os municípios na investigação
em campo, clínica e laboratorial, bem como o estabelecimento de um plano para
controlar as microcefalias e redução dos agravos.
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