Segundo
cardiologista, óleos teriam mais químicos cancerígenos que gorduras animais.
A Organização Mundial
da Saúde (OMS) está enfrentando protestos de médicos após recomendar a
substituição de manteiga e derivados de animais por óleos vegetais a partir de
2019. Publicado no site oficial da entidade no último dia 20, o texto
"Cinco dicas para uma dieta saudável no ano novo" aconselha que óleos
de soja, canola, milho e girassol sejam usados no preparo das refeições,
descartando a manteiga e a banha de porco.
Por décadas,
especialistas debateram se o consumo dos derivados de animais são saudáveis.
Contudo, estudos recentes comprovaram que acrescentar esses ingredientes à
dieta diária não a torna menos saudável: "Esses óleos possuem alto teor de
ômega 6 e, quando esquentados para frituras, podem causar inflamações. Pedir
para as pessoas substituírem manteiga ou banha por óleos industriais vai
continuar a provocar danos à saúde pública", afirmou o cardiologista Aseem
Malhotra, do Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido.
Malhotra acusou a OMS
de ter cometido "um grande erro", uma vez que estudos de 2015
comprovaram que óleos vegetais têm químicos cancerígenos, além de aumentarem as
chances de desenvolvimento de doenças do coração e demência.
"A OMS precisa
rever a evidência e atualizar o relatório urgentemente", insistiu ele. O
artigo divulgado pela organização também aconselha limitar o consumo diário de
sal e açúcar, comer uma variedade de alimentos e evitar bebidas alcoólicas para
levar uma vida mais saudável em 2019.
Quanto aos tipos de
gorduras que devem ser ingeridas, a OMS defende que "todos precisamos de
um pouco de gordura em nossa dieta, mas comer muito delas, especialmente os
tipos ruins, aumentam os riscos de obesidade, doenças do coração e
infarto."
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