Um homem de 34 anos foi
preso na manhã desta sexta-feira (28), em Manaus, suspeito de ter estuprado e
engravidado a sobrinha de sua esposa, uma adolescente de 14 anos. O pai da
vítima descobriu e relatou o crime após suspeitar das mudanças no corpo da
jovem.
Segundo a Polícia
Civil, o estuprador esperava a sua esposa, tia das meninas, sair para trabalhar
para cometer os abusos. Também aproveitando a ausência dos pais da garota, o
homem praticava os atos desde 2016. “Na época (que o ato começou) a menina
tinha 12 anos. A família não tinha conhecimento dos abusos sexuais porque o
homem oferecia presentes e dinheiro para que ela não o delatasse. A adolescente
garantiu que o filho é do tio, mas já requisitei os exames necessários para
confirmamos a informação”, explicou a delegada adjunta
da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca),
Grace Jardim.
Ainda de acordo com a
Depca, o pai da adolescente notou mudanças no físico da filha e a
questionou algumas vezes sobre o crescimento de sua barriga. A jovem
negava, dizendo que apenas "estava engordando".
Foi através de um teste
de farmácia que o pai da adolescente recebeu a confirmação da gravidez da
filha e conseguiu a confissão de que havia sido estuprada pelo tio, que morava
na casa ao lado. A pedido da Depca, a jovem passou por um exame de conjunção carnal,
que constatou que o feto já tinha 27 semanas.
A delegada adjunta
Grace Jardim ainda conta que a vítima relatou como ocorreu o primeiro estupro,
em 2016. Segundo a autoridade, a adolescente, então com 12 anos, foi pedir
"um pouco de leite" para o suspeito, que afirmou que só daria o
alimento caso ela desse um beijo em troca. “A situação continuou até o estupro
ocorrer”, finalizou.
A irmão da garota, de
apenas 12 anos, também revelou que o tio passava não no corpo dela, mas não
chegou a ter relações sexuais.
O homem, que se
encontra detido na Depca, deve responder na Justiça por estupro de
vulnerável. Ao fim dos procedimentos cabíveis na delegacia, ele
será levado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá ficar à
disposição da Justiça.
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