FONTE: Janio Lopo (TRIBUNA DA BAHIA).
Começo a compartilhar com o sentimento petista de isolamento dentro do seu próprio partido. E temer ser alijado do processo eleitoral deste ano em função dos acordos firmados com ex-adversários. O problema não é engolir mosca, acidente indesejável ( como qualquer acidente) , mas ao qual todos estamos expostos, sobretudo os que falam ou bocejam demais.
O que incomoda mesmo é saber da possibilidade concreta de ter de ingerir um elefante de idade madura, pesando toneladas e não deixar de fora do estômago sequer a imensa tromba do gigantesco animal. Um prato indigesto, convenhamos. O petismo baiano passa por momento delicado. O mais delicado do governo Jaques Wagner até aqui. É a junção do inútil ao desagradável (só para colocar uma pitadazinha de maldade). Há dois dias venho denunciando, subsidiado por documento oficial da Secretaria da Fazenda do Estado fornecido por ala do PT inconformado com determinadas ações políticas da legenda, as mazelas encontradas na Ebal e atribuídas ao governo passado, mas apuradas pelo atual governo.
Se todos os supostos podres da administradora da Cesta do Povo fossem cozidos na mesma tigela descomunal, teríamos como resultado uma estranha baba escura em meio da qual estaria espalhado algo perto de R$ 1 bilhão. Apesar do aspecto nojento, sugere-se que muitas mãos já se atreveram a mergulhar no unguento imundo para retirar de lá a montanha dos valiosos reais. Tudo isso teria ocorrido quando o ex-governador e hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, dava as cartas sobre a famigerada estatal. Otto, hoje, é nome consolidado para compor a chapa de Wagner na condição de senador.
Ele vai se aposentar do TCM para concorrer às eleições de outubro próximo. Pode ter como companheiro César Borges. O vice do marido de dona Fátima pode, por exemplo, ser dos quadros do PP ( João Leão, que é uma fera). Resultado: no clube do bolinha do governador mulher poderia até ter acesso mas não haveria lugar para ambos os sexos ligados ao PT.Tinha falado sobre minha pretensão de não politizar o tema. No entanto, é impossível não fazê-lo enquanto algumas perguntas não forem esclarecidas. Vamos a elas: hoje, efetivamente, qual são as receitas e as despesas da Cesta do Povo? Qual o rombo descoberto e quais as providências tomadas para punir seus responsáveis com o ressarcimento aos cofres públicos dos recursos desviados? Por que as investigações foram paralisadas? Por que o Estado mantém uma estrutura pesada e deficitária como a Cesta do Povo?
Aliás, o governo que está aí sempre a chamou de peça importante para a prática do nepotismo e do empreguismo desenfreado. Por que não se ver livre desse monstrengo que vende caro e não compete nem com o armazém da esquina? Ainda viro petista de carteirinha. Afinal, são quesitos que militantes do partido, assim como eu, querem ver desvendados. Ninguém viu, mas furaram a Cesta. E os fundilhos dos contribuintes.
Começo a compartilhar com o sentimento petista de isolamento dentro do seu próprio partido. E temer ser alijado do processo eleitoral deste ano em função dos acordos firmados com ex-adversários. O problema não é engolir mosca, acidente indesejável ( como qualquer acidente) , mas ao qual todos estamos expostos, sobretudo os que falam ou bocejam demais.
O que incomoda mesmo é saber da possibilidade concreta de ter de ingerir um elefante de idade madura, pesando toneladas e não deixar de fora do estômago sequer a imensa tromba do gigantesco animal. Um prato indigesto, convenhamos. O petismo baiano passa por momento delicado. O mais delicado do governo Jaques Wagner até aqui. É a junção do inútil ao desagradável (só para colocar uma pitadazinha de maldade). Há dois dias venho denunciando, subsidiado por documento oficial da Secretaria da Fazenda do Estado fornecido por ala do PT inconformado com determinadas ações políticas da legenda, as mazelas encontradas na Ebal e atribuídas ao governo passado, mas apuradas pelo atual governo.
Se todos os supostos podres da administradora da Cesta do Povo fossem cozidos na mesma tigela descomunal, teríamos como resultado uma estranha baba escura em meio da qual estaria espalhado algo perto de R$ 1 bilhão. Apesar do aspecto nojento, sugere-se que muitas mãos já se atreveram a mergulhar no unguento imundo para retirar de lá a montanha dos valiosos reais. Tudo isso teria ocorrido quando o ex-governador e hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, dava as cartas sobre a famigerada estatal. Otto, hoje, é nome consolidado para compor a chapa de Wagner na condição de senador.
Ele vai se aposentar do TCM para concorrer às eleições de outubro próximo. Pode ter como companheiro César Borges. O vice do marido de dona Fátima pode, por exemplo, ser dos quadros do PP ( João Leão, que é uma fera). Resultado: no clube do bolinha do governador mulher poderia até ter acesso mas não haveria lugar para ambos os sexos ligados ao PT.Tinha falado sobre minha pretensão de não politizar o tema. No entanto, é impossível não fazê-lo enquanto algumas perguntas não forem esclarecidas. Vamos a elas: hoje, efetivamente, qual são as receitas e as despesas da Cesta do Povo? Qual o rombo descoberto e quais as providências tomadas para punir seus responsáveis com o ressarcimento aos cofres públicos dos recursos desviados? Por que as investigações foram paralisadas? Por que o Estado mantém uma estrutura pesada e deficitária como a Cesta do Povo?
Aliás, o governo que está aí sempre a chamou de peça importante para a prática do nepotismo e do empreguismo desenfreado. Por que não se ver livre desse monstrengo que vende caro e não compete nem com o armazém da esquina? Ainda viro petista de carteirinha. Afinal, são quesitos que militantes do partido, assim como eu, querem ver desvendados. Ninguém viu, mas furaram a Cesta. E os fundilhos dos contribuintes.
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