quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

DEUS NOS LIVRE DAS TEMPESTADES...

FONTE: Jolivaldo Freitas (TRIBUNA DA BAHIA).

A tragédia no Haiti abalou todos os países e chamou a atenção para a fragilidade das metrópoles, sem distinção de cor, raça ou credo. Recentemente o filme 2012 mostrou que chegará o dia em que as placas tectônicas irão se movimentar de forma mais intensa e muitas cidades irão desaparecer. Não que - como mostra a película\catástrofe - o planeta venha a sofrer um novo dilúvio, em que todos os continentes ou mudarão de posição ou explodirão em pedaços. Mas, com certeza, os terremotos e tsunamis irão devastar as regiões localizadas em áreas de riscos ou abaixo do nível do mar.
O Japão, onde ocorrem diariamente uma média de 30 abalos sísmicos de pequena ou média intensidade, é um país preparado para o caos. Pelo menos, uma vez por ano, toda a população é convocada para que faça testes de simulação de uma grande tragédia. Todos, até mesmo das zonas rurais aprendem ou relembram formas de se defender no caso de um terremoto de qualquer teor. O assunto, inclusive, faz parte do currículo escolar.
Qualquer criancinha sabe como proceder, em sua escola. Nos escritórios, nas indústrias e nas lojas existem kits de socorro e sobrevivência e cartazes explicativos. Da cidade de Los Angeles (EUA) até a fronteira com o México está uma das maiores áreas de risco do planeta, a Falha de San Andras. Os cientistas estimam que em algum momento a falha vai aumentar, movimentando suas placas e uma parte da região vai desaparecer levando a cidade. Aqui no Brasil as autoridades pouco ou nada sabem como proteger a população em casos de terremoto e eles acontecem amiúde no Rio Grande do Norte ou na Paraíba. Mesmo em caso de vendaval, coisa comum aqui no Sul, não se fala no assunto nem nas escolas.
Muito menos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. E se acontecer o pior, como se proteger? Só Deus sabe.

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