FONTE: Nelson Rocha (TRIBUNA DA BAHIA).
“Normalmente o consumidor fica deslumbrado com uma liquidação. Compra porque acha que está tendo um grande benefício. Eu não sei se realmente é”. A declaração é da socióloga Maria Cristina Tanajura, que aproveitou a tarde de ontem para visitar o shopping Barra e pesquisar os preços de promoções anunciados na mídia. Milhares de pessoas tiveram a mesma ideia e aproveitaram o domingo para, no ambiente refrigerado dos shoppings, procurarem desfrutar de diversão e, principalmente, dos valores praticados nas mercadorias com até 70% de desconto. Entretanto, apesar do bom movimento, não reinou um clima de euforia diante das ofertas e o ritmo das vendas não foi tão acelerado como aguardavam os lojistas. “É o que a gente percebe. As pessoas entram na loja, verificam as mercadorias, questionam preços, mas nem sempre compram”, declarou a lojista Ana Cristina Muller que, apesar de não ter vendido o suficiente para bater a cota do dia, demonstrou satisfação com a demanda por roupas em promoção. “Estou gostando muito da liquidação. Eu venho sempre todo o ano. Os preços já foram melhores. Este ano estão mais altos, mas continuam bons”, revelou a estudante de Direito, Taís Bárbara Vieira, enquanto visualizava o apelo das vitrines.“Coisas mais importantes não se liquidam”, observou a socióloga Tanajura, referindo-se a produtos da indústria cultural. “Os livros, por exemplo, são muito caros no Brasil”, lamentou. “Pare!”. Pede o anúncio da vitrine que oferece mercadoria selecionada com um superdesconto na loja do Shopping Salvador, onde o consumo maior era visivelmente dos sorvetes, produto fora da liquidação. O biólogo Emanuel da Silva caminhou por entre lojas que disputam clientes com preços tentadores, mas se decepcionou por que nem sempre os valores anunciados correspondiam à realidade na hora da compra. “ O máximo de desconto praticado é de 20 por cento. Está marcando a partir de R$ 69, mas só têm peças de R$ 79 em diante’, constatou.
O cenário de correria, muita gente com sacolas de compras e filas para pagar, não se repetiu no domingão da liquidação. Mas, o clima da promoção envolveu famílias, casais de namorados e até crianças. “Pelo menos nas lojas que eu fui os preços estão bons. Estou gostando”, afirmou a operadora de telemarketing Aline Oliveira dos Santos. “É o momento de aproveitar para comprar. Depois da febre do Natal vem esta liquidação quando temos preços bem mais acessíveis. Comprei um tênis que custava R$ 179 por R$ 99”, comemorou o comerciante Marcos Borges.
“Liquidação a gente procura e acha. Achei perfumes, calças e sapatos com preços muito bons. Comprei três de cada”, revelou a produtora cultural paraibana Ednamay Cirillo, ao sair de uma loja que anunciava a promoção em inglês. “Eu não vejo muita diferença nos preços, mas é evidente que é melhor deixar pra comprar agora do que naquele burburinho de Natal e Reveillon”, comentou a médica Mariana Mendonça, como que sintetizando o pensamento coletivo, enquanto que ao longo dos corredores dos shoppings o produto mais consumido era o irresistível e refrescante sorvete de uma tarde de verão.
“Normalmente o consumidor fica deslumbrado com uma liquidação. Compra porque acha que está tendo um grande benefício. Eu não sei se realmente é”. A declaração é da socióloga Maria Cristina Tanajura, que aproveitou a tarde de ontem para visitar o shopping Barra e pesquisar os preços de promoções anunciados na mídia. Milhares de pessoas tiveram a mesma ideia e aproveitaram o domingo para, no ambiente refrigerado dos shoppings, procurarem desfrutar de diversão e, principalmente, dos valores praticados nas mercadorias com até 70% de desconto. Entretanto, apesar do bom movimento, não reinou um clima de euforia diante das ofertas e o ritmo das vendas não foi tão acelerado como aguardavam os lojistas. “É o que a gente percebe. As pessoas entram na loja, verificam as mercadorias, questionam preços, mas nem sempre compram”, declarou a lojista Ana Cristina Muller que, apesar de não ter vendido o suficiente para bater a cota do dia, demonstrou satisfação com a demanda por roupas em promoção. “Estou gostando muito da liquidação. Eu venho sempre todo o ano. Os preços já foram melhores. Este ano estão mais altos, mas continuam bons”, revelou a estudante de Direito, Taís Bárbara Vieira, enquanto visualizava o apelo das vitrines.“Coisas mais importantes não se liquidam”, observou a socióloga Tanajura, referindo-se a produtos da indústria cultural. “Os livros, por exemplo, são muito caros no Brasil”, lamentou. “Pare!”. Pede o anúncio da vitrine que oferece mercadoria selecionada com um superdesconto na loja do Shopping Salvador, onde o consumo maior era visivelmente dos sorvetes, produto fora da liquidação. O biólogo Emanuel da Silva caminhou por entre lojas que disputam clientes com preços tentadores, mas se decepcionou por que nem sempre os valores anunciados correspondiam à realidade na hora da compra. “ O máximo de desconto praticado é de 20 por cento. Está marcando a partir de R$ 69, mas só têm peças de R$ 79 em diante’, constatou.
O cenário de correria, muita gente com sacolas de compras e filas para pagar, não se repetiu no domingão da liquidação. Mas, o clima da promoção envolveu famílias, casais de namorados e até crianças. “Pelo menos nas lojas que eu fui os preços estão bons. Estou gostando”, afirmou a operadora de telemarketing Aline Oliveira dos Santos. “É o momento de aproveitar para comprar. Depois da febre do Natal vem esta liquidação quando temos preços bem mais acessíveis. Comprei um tênis que custava R$ 179 por R$ 99”, comemorou o comerciante Marcos Borges.
“Liquidação a gente procura e acha. Achei perfumes, calças e sapatos com preços muito bons. Comprei três de cada”, revelou a produtora cultural paraibana Ednamay Cirillo, ao sair de uma loja que anunciava a promoção em inglês. “Eu não vejo muita diferença nos preços, mas é evidente que é melhor deixar pra comprar agora do que naquele burburinho de Natal e Reveillon”, comentou a médica Mariana Mendonça, como que sintetizando o pensamento coletivo, enquanto que ao longo dos corredores dos shoppings o produto mais consumido era o irresistível e refrescante sorvete de uma tarde de verão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário