FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
“Já pedimos muito aos homens da terra e agora queremos apelar para Deus” com estas palavras a presidente da Federação das Associações dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do Estado da Bahia (Feasapeb), Marise Sansão, conclama a todos os associados e a sociedade em geral para o abraço simbólico à Igreja do Bonfim, amanhã, com saída às 16h da Praça Irmã Dulce (Antigo Largo de Roma), até a Colina Sagrada para rogar por um reajuste de salário digno da categoria que muito contribuiu para a evolução do País.
É o terceiro ano que a Federação e filiadas com a participação da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) realizam o evento para chamar a atenção da sociedade, políticos e do governo sobre a verdadeira situação dos 27 milhões de aposentados em todo o País, perto da comemoração do Dia Nacional do Aposentado, próximo 24. A realidade é dura, pois 70% recebem um salário mínimo nos seus proventos, por causa do fator previdenciário, implantado ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso. Criado pela Lei 9.876/99 como alternativa de controle de gastos da Previdência Social, o fator é calculado conforme a idade de aposentadoria ou tempo de contribuição e com a expectativa de sobrevida no momento de aposentadoria.
A presidente da entidade conta com tristeza como esta medida prejudicou os proventos dos aposentados, inclusive as perspectivas são tristes e apontam que dentro de oito a dez anos quem ganha dois a três salários passará a um, se o governo não equiparar, de imediato, o reajuste das aposentadorias com base no percentual do aumento do salário mínimo. O que a categoria pretende é que o governo avalie o projeto de número 3299, de 2008, que visa a extinção do fator previdenciário. Está marcada para a próxima segunda-feira o lançamento de uma campanha Nacional para a coleta de 1 milhão de assinaturas para exigir uma auditoria pública da Previdência Social. “O governo federal não tem sensibilidade nenhuma com os aposentados e idosos, e só fala que tem rombo e déficit o que a gente sabe que não tem. ”
APOIO DOS PARLAMENTARES.
A categoria pleiteia também o restabelecimento do Conselho Nacional de Seguridade Social. “Vamos deflagrar esta campanha com a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas, legítima representante da classe e fizemos aliança com a Conselho Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) porque é muito importante estas parcerias e, também, pretendemos fazer com as Defensorias Públicas e Ministério Público e delegacias da Polícia Civil, Militar e Federal”, revelou
Na visão da aposentada, é muito importante que “toda a sociedade se junte nesta luta. Por que, afinal de contas, de quem é a previdência social? De todos nós brasileiros, mas eles continuam usando para outras finalidades como construções de pontes e obras em geral”, denunciou. Ela disse ainda que a luta da categoria é de conscientizar os políticos na votação de projetos que beneficiem os idosos e aposentados. “A gente tem que fazer trabalhar esta bancada de parlamentares. Este ano vamos trabalhar em cima disto e da regulamentação do Estatuto do Idoso, pois tem vários artigos e cláusulas que não são cumpridas”, sinalizou.
Ela lamenta que a categoria, que enfrenta tantos problemas da idade, principalmente de saúde, chegando ao ponto de muitos aposentados receberem salário que não cobre os gastos com remédios, tenham que promover atos públicos de luta “ pela dignidade e uma melhor qualidade de vida, pois ser aposentado no Brasil não é fácil”, pontua.
“Já pedimos muito aos homens da terra e agora queremos apelar para Deus” com estas palavras a presidente da Federação das Associações dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do Estado da Bahia (Feasapeb), Marise Sansão, conclama a todos os associados e a sociedade em geral para o abraço simbólico à Igreja do Bonfim, amanhã, com saída às 16h da Praça Irmã Dulce (Antigo Largo de Roma), até a Colina Sagrada para rogar por um reajuste de salário digno da categoria que muito contribuiu para a evolução do País.
É o terceiro ano que a Federação e filiadas com a participação da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) realizam o evento para chamar a atenção da sociedade, políticos e do governo sobre a verdadeira situação dos 27 milhões de aposentados em todo o País, perto da comemoração do Dia Nacional do Aposentado, próximo 24. A realidade é dura, pois 70% recebem um salário mínimo nos seus proventos, por causa do fator previdenciário, implantado ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso. Criado pela Lei 9.876/99 como alternativa de controle de gastos da Previdência Social, o fator é calculado conforme a idade de aposentadoria ou tempo de contribuição e com a expectativa de sobrevida no momento de aposentadoria.
A presidente da entidade conta com tristeza como esta medida prejudicou os proventos dos aposentados, inclusive as perspectivas são tristes e apontam que dentro de oito a dez anos quem ganha dois a três salários passará a um, se o governo não equiparar, de imediato, o reajuste das aposentadorias com base no percentual do aumento do salário mínimo. O que a categoria pretende é que o governo avalie o projeto de número 3299, de 2008, que visa a extinção do fator previdenciário. Está marcada para a próxima segunda-feira o lançamento de uma campanha Nacional para a coleta de 1 milhão de assinaturas para exigir uma auditoria pública da Previdência Social. “O governo federal não tem sensibilidade nenhuma com os aposentados e idosos, e só fala que tem rombo e déficit o que a gente sabe que não tem. ”
APOIO DOS PARLAMENTARES.
A categoria pleiteia também o restabelecimento do Conselho Nacional de Seguridade Social. “Vamos deflagrar esta campanha com a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas, legítima representante da classe e fizemos aliança com a Conselho Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) porque é muito importante estas parcerias e, também, pretendemos fazer com as Defensorias Públicas e Ministério Público e delegacias da Polícia Civil, Militar e Federal”, revelou
Na visão da aposentada, é muito importante que “toda a sociedade se junte nesta luta. Por que, afinal de contas, de quem é a previdência social? De todos nós brasileiros, mas eles continuam usando para outras finalidades como construções de pontes e obras em geral”, denunciou. Ela disse ainda que a luta da categoria é de conscientizar os políticos na votação de projetos que beneficiem os idosos e aposentados. “A gente tem que fazer trabalhar esta bancada de parlamentares. Este ano vamos trabalhar em cima disto e da regulamentação do Estatuto do Idoso, pois tem vários artigos e cláusulas que não são cumpridas”, sinalizou.
Ela lamenta que a categoria, que enfrenta tantos problemas da idade, principalmente de saúde, chegando ao ponto de muitos aposentados receberem salário que não cobre os gastos com remédios, tenham que promover atos públicos de luta “ pela dignidade e uma melhor qualidade de vida, pois ser aposentado no Brasil não é fácil”, pontua.
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