FONTE: DA FRANCE PRESSE (www1.folha.uol.com.br).
O estresse no trabalho aumenta em 40% a chance de uma mulher sofrer um ataque cardíaco, derrame ou necessitar de cirurgia para desobstrução de artéria, segundo um estudo apresentado em uma reunião da American Heart Association, em Chicago, no domingo (14).
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Além disso, a insegurança no emprego e o medo de perdê-lo foram associados a fatores de risco para doenças cardiovasculares, como pressão arterial alta, colesterol elevado e excesso de peso corporal.
No entanto, esta ansiedade não está diretamente relacionada a ataque cardíaco, derrame, procedimentos invasivos para o coração ou morte cardiovascular, disseram os investigadores.
"Nosso estudo indica que existem efeitos cardiovasculares clinicamente documentados a curto e longo prazo sobre os efeitos do estresse no trabalho na saúde das mulheres", disse Michelle Albert, autora do estudo e médica do Hospital Brigham and Women's, em Boston.
"O trabalho pode afetar a saúde positiva ou negativamente, tornando-se importante prestar atenção às tensões profissionais como parte do pacote de saúde total", acrescentou.
"As mulheres que exercem uma função muito exigida e têm pouco controle sobre ela correm um risco maior de desenvolver uma doença cardiovascular a longo prazo", disse Natalie Slope, coautora do estudo e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Infantil da Universidade de Harvard.
Um trabalho psicologicamente estressante é definido, segundo os autores da pesquisa, como muito exigente, com pouca ou nenhuma autoridade e que não oferece a possibilidade de usar a criatividade e o talento.
O estudo analisou a tensão do trabalho em 17.415 mulheres saudáveis, a maioria profissionais de saúde caucasianas de 57 anos, que foram seguidos por mais de dez anos para acompanhar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
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