segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ENDOMETRIOSE ESTÁ ASSOCIADA A FALHAS NO SISTEMA IMUNOLÓGICO...


FONTE: msn.minhavida.com.br

Combate ao problema inclui desde cirurgia até meditação e ioga.

É provável que sua avó e sua bisavó pouco ouvissem falar de endometriose. E não apenas porque a doença não era conhecida como hoje: é que naquela época, certamente, o número de casos era infinitamente menor. A verdade é que esse distúrbio vem tomando proporções espantosas, a ponto de ser definido como o mal da mulher moderna.


Não à toa: ninguém sabe exatamente as causas desse problema, mas os especialistas têm quase certeza que as mudanças no estilo de vida tenham grande parcela de culpa. Isso porque, além do fator genético por trás do distúrbio, a endometriose tem a ver com a exposição aos hormônios da menstruação.


E é fato que a mulher de hoje menstrua muito mais do que antigamente: enquanto nossas avós tinham em média 40 ciclos na vida, hoje elas chegam facilmente aos 400! Explica-se: a maternidade é cada vez mais adiada e as proles numerosas são coisa do passado. Isso aumenta consideravelmente o número de ciclos da mulher.


A cada gravidez, deixa-se de sangrar por longos meses, mesmo após o nascimento do bebê. Isso sem contar o bombardeio do estresse, a má alimentação e o sedentarismo um trio capaz de derrubar as defesas do organismo. Reunido, esse bando de fatores vem a calhar para os pesquisadores adeptos da hipótese imunológica para explicar o problema: segundo eles, o sistema imune da vítima não limparia as células instaladas no lugar errado, levando o endométrio a se desenvolver em outros órgãos fora do útero, como intestino e trompas.


Além dos tratamentos convencionais, que incluem a cirurgia para retirar o tecido intruso, os médicos recomendam hoje adotar um estilo de vida saudável e estratégias para combater a tensão.


E aqui entram desde exercícios até ioga, hobbies ou meditação. A mulher está sendo convocada a participar ativamente do seu tratamento. Sem esse envolvimento, qualquer tentativa fracassa.


Quem sabe assim podemos recuperar um pouco dos bons hábitos das nossas avós, que estavam bem mais longe da endometriose do que nós, mulheres modernas.

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