FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
Um levantamento feito pela Secretaria de Estado de Saúde no Hospital de Transplantes, em São Paulo, mostra que a cada dez transplantes de fígado, um é realizado em paciente com cirrose hepática decorrente de alcoolismo.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas desencadeia complicações gradativas no fígado, como acúmulo de gordura e inflamação. O órgão passa a sofrer lesões, lentamente, e a perder células hepáticas.
Entre todos os tratamentos possíveis --medicação, dieta e outros procedimentos-- o principal é que o doente pare de beber.
A cirrose é a fase final dos danos provocados pelo álcool. Segundo estimativa da secretaria, em torno de 15% dos dependentes chegam a esta etapa entre 10 e 15 anos de vício.
Os estragos causados pela doença são irreversíveis e comprometem as funções vitais do fígado, quadro que leva o paciente a precisar de um transplante de órgão.
Segundo o médico coordenador do serviço de hepatologia, Carlos Baía, "não abusar de bebidas alcoólicas é fundamental para prevenir o aparecimento e o avanço de doenças hepáticas, cardíacas e cerebrais".
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