Às vezes... o profundo se pressupões que não tem fim;
Às vezes... a ida parece não ter volta;
Às vezes... a lágrima insiste em rolar, e parece ser sem fim;
Às vezes... pensamos estar só, e não ter um ombro próximo
para nos acalentar;
Às vezes... odiar é muito fácil e amar é complicado;
Às vezes... a vingança parece o caminho mais curto e perdoar
tão impossível;
Às vezes... tudo se complica. O certo se torna errado e o
errado certo;
Às vezes... Os pés se cansam na jornada tão longa e cansativa;
Às vezes... Perdemos as expectativas e achamos tão atrativa a
desistência e complicado é tudo a nossa frente;
e
perguntamos : Como será? Por quê? E agora?
Às vezes... esquecemos as vezes... somos esquecidos;
Às vezes... Lembramos às vezes... somos lembrados;
Às vezes... falamos mesmo que calados;
Às vezes... Calamos nos gestos, e outras tantas afogamos no
profundo do nosso íntimo e nos
trancamos dentro de nossas portas, dentro de nosso mundinho todas nossas magoas
e decepções;
Às vezes... esquecemos que a vida é bem além, bem maior, e
que o mundo é grande e muito além do nosso próprio, do que criamos; e quem
o fez é infinito, e infinitamente capaz de nos fazer superar tudo;
Às vezes... Olhamos para baixo, outras para o alto;
Às vezes... Como criação que somos, esquecemos que quase
sempre o sol brilha;
Sol que faz as folhas brotarem, e surgir o verde no lugar do
amarelado;
O Oasis em lugar do deserto, deserto que às vezes tão perto...
Há vitória no lugar de derrota, sucesso em vez de fracasso;
É, o "às vezes"... aos poucos vai se transformando
no "sempre"... Sempre!
E o sempre, sempre traz constância, e a constância,
elegância... e
assim descobrimos a beleza de se viver, de insistir, de se superar; e de
ser simplesmente... Nós.
"A maior caridade que podemos fazer pela
Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico
Xavier – Emmanuel.
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