segunda-feira, 30 de junho de 2014

PREÇOS DE REMÉDIOS CONTROLADOS PODE TER QUEDA DE ATÉ 11% COM ISENÇÃO DE TAXAS...

FONTE: Rivânia Nascimento, TRIBUNA DA BAHIA.
Após o governo federal divulgar a lista de medicamentos tarja preta e vermelha isentos de impostos, a expectativa da indústria farmacêutica é que haja uma queda de até 11% nos preços desses produtos.

Atualmente, as vendas desse tipo de substâncias representam de 30% a 40% do faturamento mensal das farmácias, segundo farmacêuticos.
A estimativa de redução de preços é da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Entre os produtos, estão os remédios para tratamento de câncer, de uso crônico, como para hipertensão, e asma. Ao todo, a lista, publicada no Diário Oficial da União traz 174 itens que terão a isenção.
As substâncias fazem parte da composição de medicamentos de tarja preta, vermelha e de alguns produtos para hemodiálise e para alimentação por sonda. Com a atualização, 75,4% dos medicamentos vendidos no país ficarão isentos de PIS/Cofins, segundo o Ministério da Saúde.
A última vez que o governo atualizou a lista, que atualmente tem 1.643 itens, foi em 2007. A novidade foi recebida com esperança  tanto para farmacêuticos, quanto para consumidores. De acordo com Ludmila Batista, farmacêutica da rede Bompreço, as substâncias de tarja vermelha e preta são as mais procuradas pelos clientes, representando em torno de 40% da receita mensal.

Batista explica que a resolução do governo, caso seja em comum acordo com os laboratórios, irá trazer benefícios para os consumidores e fomentar  as vendas no setor. “Os clientes que não podem ter acesso aos medicamentos na rede pública sofrem com os preços, que oscilam mensalmente. Sendo um bom acordo entre farmácias e laboratórios, o consumidor será beneficiado com o preço final”, explicou a farmacêutica.
A doméstica Zoraide Farias, de 58 anos, faz uso do medicamento Actonel 35mg para o tratamento da osteoporose, além de mais três antidepressivos tarja preta. Para manter o tratamento de uso contínuo, ela conta que desembolsa mensalmente cerca de R$ 500.
A professora aposentada Maria Anunciação, de 62 anos, também faz uso de ansiolíticos e antidepressivos e faz queixa do constante aumento dos medicamentos. “Espero que o governo resolva essa situação. Ultimamente está difícil manter uma despesa fixa, já que todo mês os preços sobem um pouquinho”, lamentou a aposentada.

O atendente Adailton Santos, que trabalha na rede de Farmácias Pague Menos, disse que os consumidores desses produtos representam mais de 30%  do faturamento mensal. Por conta disso, a empresa costuma dar descontos para seus clientes como forma de fomentar as vendas e ajudar os consumidores que não têm acesso gratuito às substâncias.

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