Dinheiro não traz felicidade, diz o provérbio
popular. E os ambiciosos imediatamente completam: Não traz felicidade mas ajuda
um bocado.
Será mesmo? Vamos ouvir uma pequena história sobre isso.
Marcelo vivia sonhando com a fortuna. Todas as semanas separava o dinheiro e passava na lotérica para fazer um jogo.
À noite, no barraco pobre, fazia planos para quando se tornasse milionário.
Ah – pensava ele – serei um dos felizes da Terra. Imaginava mansões, carros, roupas elegantes, amigos risonhos. Enfim, uma vida de conforto e alegria.
Pela manhã, encaminhava-se para o trabalho, com o bilhete no bolso da calça surrada. O coração palpitava e as mãos tremiam levemente, antes de checar o resultado.
Negativo! Conferia mais duas ou três vezes e, enfim, descartava o papel, desconsolado. E, nessa hora, sempre lembrava de Anette.
Amava Anette há muito tempo. A moça gostava dele, mas não queria se casar com um pobretão.
Os dias passaram. Numa tarde calorenta, um carro caríssimo estacionou diante da casa de Anette.
Um homem elegante desceu. Dirigiu-se à moça e entregou-lhe um pequeno pacote. Ela abriu. A joia a deixou sem fala.
Olhou para o homem. Era Marcelo. Havia acertado os números da loteria. Estava rico.
Casaram-se. E foram felizes nos primeiros tempos.
Décadas depois, Marcelo trazia a alma em frangalhos. Anette tornara-se gastadora, fútil. Nada detinha sua ânsia por perfumes, festas, roupas, bolsas, viagens, sapatos.
Os filhos criaram-se educados por babás e professores. Agora adolescentes, passavam noites em boates, consumindo bebidas e drogas, rodeados de amigos irresponsáveis.
Mimados, não respeitavam ninguém, zombavam de tudo, riam-se das coisas sagradas.
A casa tinha cercas elétricas, alarmes, câmeras, cães ferozes e vigias. Os carros eram blindados. Quanta solidão!
Os dias se passavam frios, sem objetivos nobres. Não. Definitivamente, Marcelo não era feliz. Observava a esposa e os filhos desfrutando a riqueza, mas levando uma vida vazia.
A história de Marcelo é mais comum do que se imagina. Quantas vezes colocamos a razão de nossa felicidade em valores como dinheiro e bens materiais!
O dinheiro é bom quando bem utilizado, quando direcionado para coisas úteis, para o bem ou para a solidariedade.
Do contrário, ele apenas serve para uma vida repleta de prazeres, mas sem qualquer significado mais profundo.
Observe o que nos revela a vida dos milionários. Será apenas o que aparece nas revistas de celebridades? Será uma existência feita apenas de alegrias? Certamente que não.
Um olhar mais atento ao noticiário desvela a dor que visita os ricos. A morte também chega para eles e para seus parentes...
Divórcios, escândalos, abandonos, miséria moral, depressão e infelicidade estão presentes em toda parte.
Isso sem falar nos que vivem aprisionados em suas casas, reféns do dinheiro, com medo de assaltos.
Será isso uma vida boa? Vale a pena trocar a tranquilidade de uma vida simples pelo conforto que custa a paz íntima?
E o que dizer dos que perderam a própria vida por causa de dinheiro? Os que foram mortos pelos próprios filhos ou parceiros por causa de heranças? Ou os que foram enganados pelos amigos em quem confiavam?
Será esse o nosso ideal de vida? Valerá a pena?
Certamente que não.
Não há riqueza que possa pagar por sentimentos reais, pelas pequenas alegrias da família.
Não. A felicidade, definitivamente, não está no dinheiro. Ela está, gloriosa, na consciência tranquila, nos pequenos prazeres que são fruto do amor, numa vida feita de trabalho e de sonhos. Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Será mesmo? Vamos ouvir uma pequena história sobre isso.
Marcelo vivia sonhando com a fortuna. Todas as semanas separava o dinheiro e passava na lotérica para fazer um jogo.
À noite, no barraco pobre, fazia planos para quando se tornasse milionário.
Ah – pensava ele – serei um dos felizes da Terra. Imaginava mansões, carros, roupas elegantes, amigos risonhos. Enfim, uma vida de conforto e alegria.
Pela manhã, encaminhava-se para o trabalho, com o bilhete no bolso da calça surrada. O coração palpitava e as mãos tremiam levemente, antes de checar o resultado.
Negativo! Conferia mais duas ou três vezes e, enfim, descartava o papel, desconsolado. E, nessa hora, sempre lembrava de Anette.
Amava Anette há muito tempo. A moça gostava dele, mas não queria se casar com um pobretão.
Os dias passaram. Numa tarde calorenta, um carro caríssimo estacionou diante da casa de Anette.
Um homem elegante desceu. Dirigiu-se à moça e entregou-lhe um pequeno pacote. Ela abriu. A joia a deixou sem fala.
Olhou para o homem. Era Marcelo. Havia acertado os números da loteria. Estava rico.
Casaram-se. E foram felizes nos primeiros tempos.
Décadas depois, Marcelo trazia a alma em frangalhos. Anette tornara-se gastadora, fútil. Nada detinha sua ânsia por perfumes, festas, roupas, bolsas, viagens, sapatos.
Os filhos criaram-se educados por babás e professores. Agora adolescentes, passavam noites em boates, consumindo bebidas e drogas, rodeados de amigos irresponsáveis.
Mimados, não respeitavam ninguém, zombavam de tudo, riam-se das coisas sagradas.
A casa tinha cercas elétricas, alarmes, câmeras, cães ferozes e vigias. Os carros eram blindados. Quanta solidão!
Os dias se passavam frios, sem objetivos nobres. Não. Definitivamente, Marcelo não era feliz. Observava a esposa e os filhos desfrutando a riqueza, mas levando uma vida vazia.
A história de Marcelo é mais comum do que se imagina. Quantas vezes colocamos a razão de nossa felicidade em valores como dinheiro e bens materiais!
O dinheiro é bom quando bem utilizado, quando direcionado para coisas úteis, para o bem ou para a solidariedade.
Do contrário, ele apenas serve para uma vida repleta de prazeres, mas sem qualquer significado mais profundo.
Observe o que nos revela a vida dos milionários. Será apenas o que aparece nas revistas de celebridades? Será uma existência feita apenas de alegrias? Certamente que não.
Um olhar mais atento ao noticiário desvela a dor que visita os ricos. A morte também chega para eles e para seus parentes...
Divórcios, escândalos, abandonos, miséria moral, depressão e infelicidade estão presentes em toda parte.
Isso sem falar nos que vivem aprisionados em suas casas, reféns do dinheiro, com medo de assaltos.
Será isso uma vida boa? Vale a pena trocar a tranquilidade de uma vida simples pelo conforto que custa a paz íntima?
E o que dizer dos que perderam a própria vida por causa de dinheiro? Os que foram mortos pelos próprios filhos ou parceiros por causa de heranças? Ou os que foram enganados pelos amigos em quem confiavam?
Será esse o nosso ideal de vida? Valerá a pena?
Certamente que não.
Não há riqueza que possa pagar por sentimentos reais, pelas pequenas alegrias da família.
Não. A felicidade, definitivamente, não está no dinheiro. Ela está, gloriosa, na consciência tranquila, nos pequenos prazeres que são fruto do amor, numa vida feita de trabalho e de sonhos. Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier – Emmanuel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário