FONTE: , CORREIO DA BAHIA.
Segundo o MEC,
o Ciência sem Fronteiras já garantiu 83.184 mil bolsas até junho deste ano.
Em mais um anúncio de peso eleitoral na área de educação, a
presidente Dilma Rousseff anunciou hoje a segunda fase do Ciência sem
Fronteiras, com uma promessa de garantir 100 mil bolsas para estudantes
brasileiros no exterior, no período de 2015 a 2018.
Ao contrário do que fez com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), cuja meta foi ampliada na segunda fase para 12 milhões de matrículas (ante 8 milhões da primeira), o governo optou no caso do Ciência sem Fronteiras por fixar uma cifra similar à da etapa original (101 mil bolsas).
Diante da dificuldade de alguns parceiros privados concederem todas as 26 mil prometidas no Ciência sem Fronteiras 1, Dilma já determinou que o próprio governo banque o benefício. A iniciativa privada teria bancado cerca de 8 mil bolsas até agora.
“Serão mais 100 mil bolsas na segunda etapa do Ciência sem Fronteiras. É muito importante também a variedade de países, porque pra nós interessa alunos estudando na Coreia, Japão, China, porque nesses países também tem escolas de alta qualidade”, disse a presidente, em solenidade no Palácio do Planalto. “Nós começamos e adquirimos experiência, porque levamos dois anos para tornar e generalizar o Ciência sem Fronteiras pelo mundo afora. Agora, nós aprendemos, e nós vamos acelerar o processo.”
Havia uma expectativa de que Dilma aproveitasse a cerimônia de lançamento do Ciência sem Fronteiras 2 para sancionar o Plano Nacional de Educação (PNE), o que não ocorreu. Um dos pontos mais delicados do plano - sujeito a veto de Dilma - é a obrigação de a União cobrir Estados e municípios que não conseguirem alcançar o desembolso mínimo de um novo parâmetro de financiamento da educação básica, o Custro Aluno-Qualidade (CAQ), conceito que estipula uma aplicação mínima por estudante. Segundo a reportagem apurou, o Ministério da Educação (MEC) recomendou esse veto. O PNE tramitou no Congresso por três anos e meio.
O Palácio do Planalto resistiu à meta de elevar o investimento em educação pública para 10% do PIB dentro de dez anos, mas depois patrocinou uma manobra contábil para maquiar a conta e incluir, por exemplo, a renúncia fiscal com o Programa Universidade para Todos (ProUni) e parcerias firmadas com instituições privadas no Ciência sem Fronteiras. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a afirmar que a medida ia “quebrar o Estado brasileiro”.
Bolsas.
Segundo o MEC, o Ciência sem Fronteiras já garantiu 83.184 mil bolsas até junho deste ano. Estados Unidos (32%), Reino Unido (11%), Canadá (8%), França (8%) e Alemanha foram os países mais procurados pelos estudantes brasileiros. Portugal foi suspenso do programa, em um esforço do governo de forçar os alunos a buscarem estudos em outra língua. “Vamos cumprir a meta independentemente do setor privado”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a jornalistas, após a cerimônia.
Arrojada.
Questionado pela reportagem sobre a não ampliação da meta na segunda etapa do Ciência sem Fronteiras, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, disse que a marca de 100 mil bolsas é “arrojada”. “100 mil bolsas é uma meta arrojada, grande, que tá sendo cumprida e vai ter continuidade”, afirmou o ministro. Na avaliação de Campolina, não há problema no governo federal lançar agora um plano com metas para 2015, antes, portanto, da definição das eleições presidenciais de outubro. “Essas questões (educacionais) são estruturais, não são partidárias”, disse.
Ao contrário do que fez com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), cuja meta foi ampliada na segunda fase para 12 milhões de matrículas (ante 8 milhões da primeira), o governo optou no caso do Ciência sem Fronteiras por fixar uma cifra similar à da etapa original (101 mil bolsas).
Diante da dificuldade de alguns parceiros privados concederem todas as 26 mil prometidas no Ciência sem Fronteiras 1, Dilma já determinou que o próprio governo banque o benefício. A iniciativa privada teria bancado cerca de 8 mil bolsas até agora.
“Serão mais 100 mil bolsas na segunda etapa do Ciência sem Fronteiras. É muito importante também a variedade de países, porque pra nós interessa alunos estudando na Coreia, Japão, China, porque nesses países também tem escolas de alta qualidade”, disse a presidente, em solenidade no Palácio do Planalto. “Nós começamos e adquirimos experiência, porque levamos dois anos para tornar e generalizar o Ciência sem Fronteiras pelo mundo afora. Agora, nós aprendemos, e nós vamos acelerar o processo.”
Havia uma expectativa de que Dilma aproveitasse a cerimônia de lançamento do Ciência sem Fronteiras 2 para sancionar o Plano Nacional de Educação (PNE), o que não ocorreu. Um dos pontos mais delicados do plano - sujeito a veto de Dilma - é a obrigação de a União cobrir Estados e municípios que não conseguirem alcançar o desembolso mínimo de um novo parâmetro de financiamento da educação básica, o Custro Aluno-Qualidade (CAQ), conceito que estipula uma aplicação mínima por estudante. Segundo a reportagem apurou, o Ministério da Educação (MEC) recomendou esse veto. O PNE tramitou no Congresso por três anos e meio.
O Palácio do Planalto resistiu à meta de elevar o investimento em educação pública para 10% do PIB dentro de dez anos, mas depois patrocinou uma manobra contábil para maquiar a conta e incluir, por exemplo, a renúncia fiscal com o Programa Universidade para Todos (ProUni) e parcerias firmadas com instituições privadas no Ciência sem Fronteiras. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a afirmar que a medida ia “quebrar o Estado brasileiro”.
Bolsas.
Segundo o MEC, o Ciência sem Fronteiras já garantiu 83.184 mil bolsas até junho deste ano. Estados Unidos (32%), Reino Unido (11%), Canadá (8%), França (8%) e Alemanha foram os países mais procurados pelos estudantes brasileiros. Portugal foi suspenso do programa, em um esforço do governo de forçar os alunos a buscarem estudos em outra língua. “Vamos cumprir a meta independentemente do setor privado”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a jornalistas, após a cerimônia.
Arrojada.
Questionado pela reportagem sobre a não ampliação da meta na segunda etapa do Ciência sem Fronteiras, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, disse que a marca de 100 mil bolsas é “arrojada”. “100 mil bolsas é uma meta arrojada, grande, que tá sendo cumprida e vai ter continuidade”, afirmou o ministro. Na avaliação de Campolina, não há problema no governo federal lançar agora um plano com metas para 2015, antes, portanto, da definição das eleições presidenciais de outubro. “Essas questões (educacionais) são estruturais, não são partidárias”, disse.
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