FONTE: CicloVivo, TRIBUNA DA BAHIA.
Uma
pesquisa realizada por cientistas japoneses aponta para o nascimento de mais
meninas do que meninos, conforme as temperaturas globais aumentam. De acordo
com o estudo, os fetos masculinos são mais sensíveis às mudanças no clima.
Para
chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram os índices de natalidade
juntamente com as informações sobre as temperaturas anuais. Os comparativos
abrangeram o período de 1968 até 2012. O resultado foi um declínio no
nascimento de meninos ao longo dos anos, se comparado à quantidades de meninas
no mesmo período.
A
explicação para esses números, segundo o estudo publicado na revista científica
Science Direct, está ligada à diferença na vulnerabilidade dos sexos. Um verão
muito quente ou um inverno muito frio culminaram em um número maior de abortos
em fetos do sexo masculino, o que não ocorreu com os femininos. Os cientistas
explicam que os meninos são mais frágeis aos fatores de estresse externos.
Relação
semelhante é observada entre os répteis, que são ainda mais frágeis às mudanças
do que os seres humanos. A temperatura externa é fator determinante no sexo dos
filhotes. Um exemplo é o caso das tartarugas pintadas, que quando colocam os
ovos em áreas frias, têm filhotes machos, e quando os depositam em áreas
quentes, têm filhotes fêmeas. Com o aumento das temperaturas a tendência é que
haja uma redução e os machos se tornem mais raros, conforme explicado pelo
pesquisador Timothy Mitchell, da Universidade Estadual de Iowa, em declaração
ao site TreeHugger.
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