O Ministério da Saúde
divulgou na quarta-feira (29) que o número de casos autóctones de febre
chicungunha subiu para 789, número 163% maior que o do último balanço,
publicado em 15 de outubro.
Os casos autóctones
se concentram na Bahia, onde há agora 458 pessoas infectadas, e no Amapá, na
fronteira com a Guiana Francesa, com 330 pacientes. Além de um caso isolado em
Minas Gerais.
Além desses
pacientes, o Ministério informou que o país atende outros 39 casos
"importados" de infectados que contraíram a doença em viagens para
República Dominicana, Haiti, Venezuela, Guiana Francesa e em algumas ilhas do
Caribe.
Dos 39 casos
"importados", 17 deles estão sendo atendidos em São Paulo, e o
restante distribuído em outros 12 estados do país.
O vírus do
chicungunha é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue,
doença endêmica no Brasil e em zonas tropicais da América Latina.
Os sintomas, que
aparecem normalmente após um período de incubação de três a sete dias, são
febre, dor forte nas articulações, dor de cabeça e erupções cutâneas, que podem
se agravar com vômitos e diarreia.
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