FONTE: Ministério da Saúde, TRIBUNA DA BAHIA.
A dificuldade na cicatrização de machucados e
tremedeira começaram a chamar a atenção de Terezinha dos Santos Nunes, 58 anos,
natural do Piauí e residente do bairro Itapoã, no Distrito Federal.
Ela
descobriu que tinha diabetes há mais ou menos 10 anos, quando passou por um
processo cirúrgico de retirada de pedras na vesícula. Os médicos identificaram
o diabetes e deram início ao tratamento.
Terezinha
aplica a insulina na parte da manhã e da noite, se as taxas de glicose
estiverem acima do normal.
“Agora
levo meu isoporzinho e de 15 em 15 dias tenho meus medicamentos. Recentemente
minha glicose chegou a 500 e eu passei muito mal, mas é porque eu sou teimosa
na hora de comer”, relata.
Toda a
insulina utilizada no tratamento de diabetes de Terezinha é fornecida pelo
Sistema único de Saúde (SUS), por meio do Posto de Saúde do Itapoã.
Existem
10 tipos de medicamentos referidos que são mais utilizados para tratar o
diabetes. Destes, cinco estão na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
(Rename) e são ofertados sem custo nas farmácias das unidades de saúde do SUS e
quatro estão disponíveis no Programa Farmácia Popular do Brasil totalmente sem
custo.
Esses
medicamentos correspondem a 89% de todos os medicamentos utilizados para a
doença.
Existem alguns tipos
mais comuns de diabetes. O tipo 1 é conhecido como insulinodependente,
porque os pacientes, neste caso, não produzem mais insulina ou a produção é
pouca e necessitam de aplicação de injeções diárias de insulina. No caso do
diabetes tipo 2, o organismo produz insulina normalmente, mas o corpo se torna
resistente à ação do hormônio e as taxas de açúcar no sangue se elevam.
Existe,
também, um terceiro tipo, o diabetes gestacional, em que as taxas de glicose do
sangue durante a gravidez são elevadas, principalmente quando há um aumento
efetivo de peso, mas os níveis de glicose voltam ao normal após o parto.
É
possível tomar algumas medidas de precaução para prevenir o diabetes. É
importante manter o controle dos níveis de colesterol e da pressão arterial,
aumentar a ingestão de fibras, diminuir a ingestão de gorduras, especialmente
as saturadas e praticar de atividades físicas regularmente.
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