FONTE: Ronney Argolo (ronney.argolo@redebahia.com.br), CORREIO DA BAHIA.
Almoço e jantar não estão garantidos. Refeição é sorte e
esforço: pode ser caça que se pega na selva ou fruta encontrada no caminho. É
preciso estar atento para comer e para não virar comida, já que uma fera pode
aparecer a qualquer momento. Assim era o mundo há milhões de anos. Para algumas
pessoas, ainda é. Pelo menos no cardápio.
A dieta paleolítica, mania do momento entre famosos como
Miley Cyrus e Megan Fox, não é uma modinha: é uma reeducação alimentar. Ela
retoma os hábitos alimentares que acompanharam o homem por quase três milhões
de anos.
Segundo os pesquisadores, o corpo do homem já se
acostumou a comer desse jeito, explica o nutricionista Daniel Cady. “As pesquisas focam os hábitos alimentares antes do homem dominar a
agricultura. Era uma dieta com algumas raízes, frutas fibrosas, verduras,
carne, ovos e, às vezes, nozes e castanhas ou mel. O mais natural possível”,
conta.
A vantagem da dieta paleolítica em relação às outras é
não exigir controle muito criterioso de calorias, aponta a nutricionista
Vanessa Bulcão. “Ela busca o consumo de alimentos na forma mais natural
possível. Evitando os alimentos prejudiciais à nossa saúde, como os
industrializados, os quais não existiam na era Paleolítica, principalmente
carboidratos refinados, gorduras trans, corantes, adoçantes”, afirma Vanessa. A
especialista sugere a dieta
para prevenir doenças como diabetes,
hipertensão e até mesmo câncer.
Para cada um.
Na dieta paleolítica são excluídos alimentos bastante presentes no nosso dia a dia: leite e derivados, cereais como feijão e trigo, massas e todo açúcar refinado que está na confeitaria tradicional, por exemplo, ficam de fora. Em compensação é permitido comer omeletes, folhas, frutas e vegetais à vontade. “O profissional vai explicar como balancear os nutrientes. Algumas pessoas podem sentir tontura nos primeiros dias, mas é a readaptação do corpo”, explica Daniel.
Na dieta paleolítica são excluídos alimentos bastante presentes no nosso dia a dia: leite e derivados, cereais como feijão e trigo, massas e todo açúcar refinado que está na confeitaria tradicional, por exemplo, ficam de fora. Em compensação é permitido comer omeletes, folhas, frutas e vegetais à vontade. “O profissional vai explicar como balancear os nutrientes. Algumas pessoas podem sentir tontura nos primeiros dias, mas é a readaptação do corpo”, explica Daniel.
Vanessa Bulcão acredita que a reeducação alimentar deve
ser associada a atividade física. Além da combinação aumentar a qualidade de vida, ajuda a quem busca perda de peso.
Daniel lembra que, antes de aderir a qualquer dieta, é
preciso procurar um nutricionista. “Pode ser perigoso mudar os hábitos
alimentares radicalmente sem exames que mostrem a situação do próprio corpo”,
diz o especialista.
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