Estimativa
para o biênio 2018-2019 é que surjam 165.580 novos casos.
Com o fim do ano se
aproximando, os dias passam a ser cada vez mais ensolarados e quentes. Por
isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) começa neste sábado a
campanha Dezembro Laranja, que alerta a população para os perigos de se expor
ao sol sem a devida proteção. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer
(Inca) para o biênio 2018-2019 é que surjam 165.580 novos casos de câncer não
melanoma.
— O câncer de pele é
totalmente curável desde que você descubra bem no começo. A função desta
campanha é instruir a população sobre os riscos do câncer de pele — diz Joaquim
Mesquita, coordenador da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da
SBD.
A doença é dividida em
dois grupos: o melanoma e o não melanoma. No primeiro, o tumor afeta os
melanócitos, células responsáveis por produzir a melanina. Apesar de ter menor
incidência (a estimativa do Inca é de 6.260 casos para este ano), este tipo de
câncer é mais agressivo e, se não for tratado, pode provocar metástase. Já o
não melanoma é menos agressivo e mais frequente.
Os homens são os mais
afetados por este tipo de câncer justamente por causa da maior exposição ao sol
sem proteção. Quanto mais branca a pessoa for, maior é o risco de desenvolver a
doença.
— As peles são
classificadas em seis fototipos, sendo 1 a branca e 6 a negra. Quem tem os
fototipos 1 e 2 está mais propenso a ter câncer de pele. Além disso, quem tem
histórico familiar ou pessoal de câncer de pele também tem mais risco — diz a
dermatologista Christiane Gonzaga.
Por isso, ao notar
qualquer pinta nova no corpo, a recomendação é procurar por um dermatologista
ou um clínico geral. — As pessoas devem ficar de olho nas manchas e pintas que
já têm: se aumentaram de tamanho rapidamente, se as bordas ficaram irregulares
e borradas, se mudaram de cor ou passaram a ter várias cores. Esses são os
sintomas de câncer de pele — detalha Murilo Drummond, diretor da Clínica
DrummonDermato.
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