Comida, bebida e
compras estão na lista dos principais excessos.
Comida, bebida, compras
e festas estão na lista dos principais excessos que as pessoas costumam cometer
no período de fim de ano. Fazer cursos de finanças, comprar presentes mais
baratos, buscar alimentos saudáveis e ajustar a agenda estão entre as
estratégias adotadas por quem quer evitar arrependimentos após o período.
A empresária Cláudia
Rodrigues, de 44 anos, decidiu fazer diferente neste ano. Estabeleceu
prioridades, estudou finanças e mantém uma rotina de exercícios. "Busquei
o curso para não gastar com supérfluos e investir. Para os presentes, vou ver
só o essencial, algo que agrade e não tenha valor alto. Nas confraternizações,
já coloquei o pé na jaca, mas depois vem o arrependimento, porque não sobra
dinheiro e a gente ganha peso.
Cláudia se exercita
diariamente e se planejou para os dias em que a academia estiver fechada.
"Vou fazer atividades ao ar livre e continuar a dieta." As
confraternizações também terão limite. "Estou priorizando eventos em que
preciso estar presente."
Levantamento feito com
mil pessoas pela plataforma Sem Excesso, de conscientização sobre uso
responsável do álcool, apontou que o consumo de alimentos não saudáveis lidera
o ranking de excessos cometidos pelos brasileiros, com 42% das respostas
positivas. Depois, aparecem compras (29%), trabalho (27%), atividades físicas
(18%) e bebida alcoólica (12%). Os dados foram divulgados em outubro, e os
pesquisadores ouviram jovens de 18 a 24 anos.
Equilíbrio.
Um dos coordenadores da
pesquisa, o médico hebiatra Maurício de Souza Lima recomenda a busca pelo
equilíbrio, até nesta época do ano. "Diante de uma situação, as pessoas
devem parar e pensar antes de fazer algo, ver se estão passando do ponto de
equilíbrio." Mas, se a situação estiver trazendo prejuízos, a ajuda especializada
deve ser procurada. "Se o excesso atrapalhar e não houver solução, a
pessoa deve encarar como um problema e procurar ajuda profissional",
afirma.
Cortar os gastos é o
foco da assistente financeira Camila Padovani, de 35 anos. "Acabo
comprando demais. Desta vez vou comprar menos, porque tenho roupas boas que
posso utilizar nas festas." Camila conta que já pagou mais do que gostaria
em um produto e depois se questionou. "Comprei uma bolsa por R$ 700 e,
quando ela chegou, pensei: Por que gastei isso?" Com a economia que
pretende fazer, a assistente financeira quer trocar o carro em 2019.
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