Uma toninha,
espécie de golfinho de menor porte, morreu de fome após ficar
com a boca [estrutura semelhante a um bico, chamada rostro] presa a lacre
plástico e, assim, ficar impossibilitada de se alimentar.
O corpo do animal foi
encontrado por um pescador no fim de semana perto da orla de Praia
Grande, no litoral sul de São Paulo. Já morta, a toninha enroscou-se na
rede de pesca. Encaminhado ao Instituto Biopesca, que monitora a região, o
cetáceo passou por um exame necroscópico.
Além de desnutrido, o
golfinho tinha resíduos plásticos no sistema digestivo. A toninha, um macho
adulto, estava muito magra, já que não conseguia se alimentar. “Durante a
necropsia, não encontramos nenhum alimento no sistema digestório dela, somente
alguns pedaços plásticos”, conta a veterinária Pryscilla Maracini, do Biopesca.
Em postagem no
Facebook, o Insituto Biopesca orienata que “uma alternativa para evitar esse
tipo de situação é cortar os lacres antes de descartá-los corretamente”.
Desde junho, mês em que
foi inaugurada, a Unidade de Estabilização de Animais Marinhos do Biopesca já
atendeu 64 animais marinhos vivos.
A espécie mais atendida
na Unidade de Estabilização é, até o momento, a tartaruga-verde, com um total
de 21 ocorrências. O Instituto Biopesca orienta que, ao serem encontrados
golfinhos, aves e tartarugas marinhas vivos ou mortos nas praias, a organização
seja acionada pelos telefones 0800 642 3341 ou (13) 99601-2570 (chamada a
cobrar ou pelo WhatsApp).
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