segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

PÍLULA ANTICONCEPCIONAL CAUSA INFERTILIDADE?...


FONTE:, https://www.vix.com




Tomar pílula anticoncepcional por muito tempo pode diminuir as chances de engravidar no futuro? A dúvida é bastante comum entre as adeptas desse método e a resposta pode trazer tranquilidade: medicamentos orais contraceptivos não causam infertilidade, garante a médica Dra. Fernanda Rodrigues, especialista em reprodução humana.

Porém, é comum a associação dos fatos. "O que acontece é que muitas mulheres tomam o medicamento regularmente durante o período fértil da vida e, quando decidem parar, já se encontram em uma idade que não é favorável às funções reprodutivas ou descobrem que possuem doenças que causam a infertilidade", diz a profissional do Grupo Huntington.

Como engravidar depois de tomar pílula?
Segundo Dra. Fernanda, as funções reprodutivas costumam voltar ao normal um mês após a interrupção da medicação. "Em casos de mulheres que fizeram o uso prolongado e ininterrupto do medicamento por alguns anos, pode levar de três a seis meses até que o ciclo menstrual se regularize".

Caso passe esse período e a mulher note que o ciclo menstrual não voltou ao normal ou que não ocorre mais a menstruação, será preciso procurar um médico para checar o que está acontecendo com o organismo.

O conselho da médica é para se planejar. "A mulher que for mais previdente quanto a seu sonho de ter filhos, deve procurar fazer alguns exames que possam mostrar a situação do seu sistema reprodutivo e, a partir de então, ter uma estimativa de qual são as possibilidades ou até o melhor momento para que ela consiga engravidar futuramente sem sustos".

Como funciona a pílula.
O medicamento é comumente composto por estradiol e progesterona e sua ação apenas bloqueia o ciclo menstrual. Dessa forma, não prejudica e nem prolonga a fertilidade da mulher. É importante ressaltar que são muitos os benefícios da pílula anticoncepcional, que além de evitar a gravidez ainda diminui a incidência de doenças como câncer de ovário, endometriose e mioma uterino, entre outros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário