FONTE: Flávio Ilha, especial para o UOL Notícias, em Porto Alegre.
A funcionária da lotérica Esquina da Sorte Diane Samar da Silva, 21, confirmou nesta quinta-feira (25) em depoimento à polícia que esqueceu de registrar a aposta do bolão da Mega-Sena que teve as seis dezenas sorteadas pela Caixa Econômica Federal (CEF) no último sábado (20). A versão de que a aposta não havia sido feita por uma falha humana havia sido dada pelo proprietário da lotérica, que fica na cidade de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre.
O estabelecimento lotérico é acusado de estelionato por moradores da cidade que acertaram as seis dezenas da Mega-Sena no último sábado, mas não receberam os R$ 53 milhões do prêmio. Eles compraram cotas de um bolão oferecido pela agência, mas o jogo não foi lançado no sistema de controle da Caixa. Pelo menos 23 pessoas registraram ocorrência contra a lotérica, reivindicando o pagamento do prêmio.Segundo o delegado Clóvis Nei da Silva, que investiga o caso, Diane confirmou a versão do dono da casa, José Paulo Abend. O depoimento da funcionária durou quase três horas. Silva não deu detalhes das informações repassadas à polícia, mas sustentou que continua investigando a possibilidade de estelionato por parte da lotérica. “Foi um depoimento muito longo, é preciso analisar todas as informações antes de tirar conclusões”, despistou o delegado. Ele se limitou a dizer que procurou investigar em detalhes como era a rotina de trabalho da funcionária, a única designada pelo dono da lotérica para lançar os bolões nas máquinas registradoras. Silva também não informou se o depoimento de Diane apresentou contradições em relação ao testemunho de Abend, colhido pelo delegado na tarde de quarta-feira (24). “Se for confirmada a versão de negligência em relação à aposta, fica afastada a possibilidade de crime”, disse. Diane chegou à 2ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo por volta das 14h20. A chegada foi tumultuada. De óculos escuros, Diane mal conseguia caminhar e foi abraçada pela advogada Ana Paula da Costa. A funcionária não falou com os jornalistas. Durante o depoimento, o advogado do gerente da lotérica e de outras três funcionárias da empresa anunciou que vai processar a agência e a CEF em busca do prêmio. O advogado disse que os funcionários adquiriram uma cota do bolão e que, por isso, têm direito a uma parte do prêmio de R$ 53 milhões.
O estabelecimento lotérico é acusado de estelionato por moradores da cidade que acertaram as seis dezenas da Mega-Sena no último sábado, mas não receberam os R$ 53 milhões do prêmio. Eles compraram cotas de um bolão oferecido pela agência, mas o jogo não foi lançado no sistema de controle da Caixa. Pelo menos 23 pessoas registraram ocorrência contra a lotérica, reivindicando o pagamento do prêmio.Segundo o delegado Clóvis Nei da Silva, que investiga o caso, Diane confirmou a versão do dono da casa, José Paulo Abend. O depoimento da funcionária durou quase três horas. Silva não deu detalhes das informações repassadas à polícia, mas sustentou que continua investigando a possibilidade de estelionato por parte da lotérica. “Foi um depoimento muito longo, é preciso analisar todas as informações antes de tirar conclusões”, despistou o delegado. Ele se limitou a dizer que procurou investigar em detalhes como era a rotina de trabalho da funcionária, a única designada pelo dono da lotérica para lançar os bolões nas máquinas registradoras. Silva também não informou se o depoimento de Diane apresentou contradições em relação ao testemunho de Abend, colhido pelo delegado na tarde de quarta-feira (24). “Se for confirmada a versão de negligência em relação à aposta, fica afastada a possibilidade de crime”, disse. Diane chegou à 2ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo por volta das 14h20. A chegada foi tumultuada. De óculos escuros, Diane mal conseguia caminhar e foi abraçada pela advogada Ana Paula da Costa. A funcionária não falou com os jornalistas. Durante o depoimento, o advogado do gerente da lotérica e de outras três funcionárias da empresa anunciou que vai processar a agência e a CEF em busca do prêmio. O advogado disse que os funcionários adquiriram uma cota do bolão e que, por isso, têm direito a uma parte do prêmio de R$ 53 milhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário