FONTE: AFP EM ROMA (noticias.uol.com.br)
Os recém-nascidos são sensíveis à harmonia das notas musicais e são capazes de reconhecer as dissonâncias e mudanças de tom já nos primeiros dias de vida, segundo um estudo da Universidade Vita-Salute del San Raffaele de Milão.
Os autores do estudo, publicado nesta terça-feira na revista científica norte-americana Pnas, apresentaram três trechos de músicas de 21 segundos de duração a 18 recém-nascidos: o primeiro era um trecho para piano, o segundo era o mesmo trecho, mas com algumas notas com um tom acima, e o terceiro era totalmente dissonante.
Enquanto os bebês ouviam os trechos, seus cérebros foram submetidos a uma ressonância magnética que permitiu verificar quais partes do cérebro são ativadas durante o tratamento das informações.
Resultado: em todos os bebês, o hemisfério direito do cérebro foi ativado, em particular as mesmas zonas que são ativadas durante a apresentação de trechos de músicas para adultos.
Durante a execução dos trechos modificados, a ativação do hemisfério direito foi mais fraca, enquanto que uma zona do hemisfério esquerdo foi ativada.
"Esses resultados mostram que o cérebro dos recém-nascidos apresenta capacidades de percepção da música desde as primeiras horas após o nascimento", consideram os pesquisadores. "Além disso, eles já estão aptos a reconhecer as dissonâncias e as mudanças de tom".
Esta pesquisa poderá contribuir para determinar se a percepção da música é inata ou fruto do ambiente, de acordo com os autores do estudo.
Os recém-nascidos são sensíveis à harmonia das notas musicais e são capazes de reconhecer as dissonâncias e mudanças de tom já nos primeiros dias de vida, segundo um estudo da Universidade Vita-Salute del San Raffaele de Milão.
Os autores do estudo, publicado nesta terça-feira na revista científica norte-americana Pnas, apresentaram três trechos de músicas de 21 segundos de duração a 18 recém-nascidos: o primeiro era um trecho para piano, o segundo era o mesmo trecho, mas com algumas notas com um tom acima, e o terceiro era totalmente dissonante.
Enquanto os bebês ouviam os trechos, seus cérebros foram submetidos a uma ressonância magnética que permitiu verificar quais partes do cérebro são ativadas durante o tratamento das informações.
Resultado: em todos os bebês, o hemisfério direito do cérebro foi ativado, em particular as mesmas zonas que são ativadas durante a apresentação de trechos de músicas para adultos.
Durante a execução dos trechos modificados, a ativação do hemisfério direito foi mais fraca, enquanto que uma zona do hemisfério esquerdo foi ativada.
"Esses resultados mostram que o cérebro dos recém-nascidos apresenta capacidades de percepção da música desde as primeiras horas após o nascimento", consideram os pesquisadores. "Além disso, eles já estão aptos a reconhecer as dissonâncias e as mudanças de tom".
Esta pesquisa poderá contribuir para determinar se a percepção da música é inata ou fruto do ambiente, de acordo com os autores do estudo.
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