FONTE: Janio Lopo (TRIBUNA DA BAHIA).
Sinto-me honrado com os termos do texto publicado pelo jornalista Chico Bruno no seu blog a respeito da série de artigos que tenho feito sobre os desmandos da Ebal. Publico-o, em parte, a seguir. No entanto, é imprescindível que a opinião pública conheça (o detalharei amanhã) a verdadeira esculhambação (perdoe a expressão) reinante na empresa no que se refere aos fretes de transporte de mercadorias.
Há situações hilárias. A começar pela ausência generalizada de nota fiscal e de casos bizarros como o de um caminhão com capacidade para transportar 17 toneladas por viagem, mas que conseguiu a proeza hercúlea de transportar 74 toneladas em apenas duas viagens. Nem Deus sabe o prejuízo da estatal somente nesse setor.
Estou me controlando para não politizar o assunto. Estou tentando, no entanto, a quebrar minha promessa, agora que o escândalo da Ebal está se transformando em assunto de interesse nacional, graças à inércia das nossas autoridades, sobretudo do Ministério Público em pronunciar-se. Vamos ao texto de Chico Bruno:
“Venho acompanhando a série de artigos do colega Janio Lopo, na Tribuna da Bahia, sobre a Cesta do Povo. Janio insiste em trazer a tona o apurado por auditoria da Secretaria da Fazenda da Bahia e pela CPI da Ebal, da Assembleia Legislativa. Ele advoga o dito popular “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.
Sua tenacidade é meritória. Com destreza tem conseguido não politizar a série de artigos sobre a Cesta do Povo, muito pelo contrário externa o sentimento do cidadão surrupiado pelos desvios dos poderes públicos.
Afinal, o relatório da auditoria da Sefaz aponta para o desvio de recursos públicos da ordem de R$ 1 bilhão. Por conta de um quinto deste montante, o Ministério Público do Amapá denunciou a Justiça um secretário de Educação na sexta-feira (19).
Aos leitores de fora da Bahia vale informar que a Cesta do Povo é uma rede de supermercados estatais administrado pela Empresa Baiana de Alimentos ( Ebal) uma criação do falecido ACM, que data do ano de 1979. A justificativa para a criação da Cesta foi o combate ao monopólio exercido pela rede Paes Mendonça, uma desculpa esfarrapada, pois o objetivo era incomodar o dono da rede que não comia nas mãos do carlismo.
A série de artigos começou há mais de um mês e até agora a Sefaz, o TCE, a Assembleia e o MP mantém um cerimonioso silêncio. Ninguém se atreve a pelo menos contestar Janio.
É interessante lembrar que os desvios dos recursos públicos da Cesta remontam do governo de João Durval e foram expostos nos primeiros dias do governo de Waldir Pires em 1987.
Assim como agora, o governo Waldir recuou e ficou o dito pelo não dito. Com o retorno de ACM ao poder em 1991, os ex-dirigentes apontados na auditoria do governo Waldir como responsáveis pelos desvios de recursos públicos retornaram a Ebal”...
Sinto-me honrado com os termos do texto publicado pelo jornalista Chico Bruno no seu blog a respeito da série de artigos que tenho feito sobre os desmandos da Ebal. Publico-o, em parte, a seguir. No entanto, é imprescindível que a opinião pública conheça (o detalharei amanhã) a verdadeira esculhambação (perdoe a expressão) reinante na empresa no que se refere aos fretes de transporte de mercadorias.
Há situações hilárias. A começar pela ausência generalizada de nota fiscal e de casos bizarros como o de um caminhão com capacidade para transportar 17 toneladas por viagem, mas que conseguiu a proeza hercúlea de transportar 74 toneladas em apenas duas viagens. Nem Deus sabe o prejuízo da estatal somente nesse setor.
Estou me controlando para não politizar o assunto. Estou tentando, no entanto, a quebrar minha promessa, agora que o escândalo da Ebal está se transformando em assunto de interesse nacional, graças à inércia das nossas autoridades, sobretudo do Ministério Público em pronunciar-se. Vamos ao texto de Chico Bruno:
“Venho acompanhando a série de artigos do colega Janio Lopo, na Tribuna da Bahia, sobre a Cesta do Povo. Janio insiste em trazer a tona o apurado por auditoria da Secretaria da Fazenda da Bahia e pela CPI da Ebal, da Assembleia Legislativa. Ele advoga o dito popular “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.
Sua tenacidade é meritória. Com destreza tem conseguido não politizar a série de artigos sobre a Cesta do Povo, muito pelo contrário externa o sentimento do cidadão surrupiado pelos desvios dos poderes públicos.
Afinal, o relatório da auditoria da Sefaz aponta para o desvio de recursos públicos da ordem de R$ 1 bilhão. Por conta de um quinto deste montante, o Ministério Público do Amapá denunciou a Justiça um secretário de Educação na sexta-feira (19).
Aos leitores de fora da Bahia vale informar que a Cesta do Povo é uma rede de supermercados estatais administrado pela Empresa Baiana de Alimentos ( Ebal) uma criação do falecido ACM, que data do ano de 1979. A justificativa para a criação da Cesta foi o combate ao monopólio exercido pela rede Paes Mendonça, uma desculpa esfarrapada, pois o objetivo era incomodar o dono da rede que não comia nas mãos do carlismo.
A série de artigos começou há mais de um mês e até agora a Sefaz, o TCE, a Assembleia e o MP mantém um cerimonioso silêncio. Ninguém se atreve a pelo menos contestar Janio.
É interessante lembrar que os desvios dos recursos públicos da Cesta remontam do governo de João Durval e foram expostos nos primeiros dias do governo de Waldir Pires em 1987.
Assim como agora, o governo Waldir recuou e ficou o dito pelo não dito. Com o retorno de ACM ao poder em 1991, os ex-dirigentes apontados na auditoria do governo Waldir como responsáveis pelos desvios de recursos públicos retornaram a Ebal”...
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