sexta-feira, 9 de abril de 2010

FEDERAÇÃO DOS EUA BANE 36 TÉCNICOS DE NATAÇÃO POR PEDOFILIA...

FONTE: Agências Internacionais, em Los Angeles (Estados Unidos) (esporte.uol.com.br).
Um escândalo envolvendo pedofilia abalou a natação dos Estados Unidos na sexta-feira (09). Uma reportagem da TV norte-americana ABC revelou que pelo menos 36 técnicos do país foram banidos por causa de abusos sexuais a seus jovens comandados.
Uma pesquisa da emissora indica que os treinadores em questão cometeram agressões sexuais a dezenas de nadadores. Um dos exemplos citados foi o de Brian Hindson, técnico em Kokomo, cidade de Indiana, que instalou uma câmera escondida nos chuveiros das escolas em que trabalhava.
O FBI iniciou investigação do caso depois que uma mulher da Carolina do Norte descobriu um vídeo em computador comprado por ela pela Internet. Nas imagens, uma jovem aparecia sendo filmada, sem seu conhecimento, em vestiário de uma escola.
Uma busca na residência de Hindson, treinador da jovem, levou à descoberta de numerosos vídeos de pornografia infantil feitos em um período de 10 anos. O técnico foi julgado no ano passado e pegou 33 anos de prisão.
Em outro caso citado pela reportagem, o técnico Andy King, de 62 anos, foi condenado a 40 anos de prisão em 2009 após a descoberta de abusos sexuais cometidos durante três décadas. Pelo menos 15 adolescentes foram vítimas do treinador, sendo que uma delas engravidou e cometeu um aborto aos 14 anos de idade.
Chuck Wielgus, diretor executivo da Federação de Natação dos Estados Unidos, minimizou a reportagem e afirmou que o problema é “menos grave na natação do que pode ser no restante da sociedade”.
“Não quero dizer que 36 não sejam muitos, um já é demais. Mas isso não é um problema limitado a um esporte”, disse Wielgus, que afirmou que o número de técnicos flagrados é uma pequena fração dos 12 mil treinadores registrados na Federação norte-americana.
Recentemente a natação brasileira também foi abalada por um caso de pedofilia. Joanna Maranhão acusou o técnico Eugênio Miranda de tê-la molestado sexualmente quando a nadadora tinha apenas nove anos, o que obrigou a atleta a passar por anos de terapia.

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