quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ESTUDO NOS EUA MOSTRA QUE 19% DOS HOMENS GAYS OU BI ESTÃO INFECTADOS PELO HIV...

FONTE: DA REUTERS, EM CHICAGO (www1.folha.uol.com.br).

Quase um em cada cinco homens gays e homossexuais em 21 grandes cidades americanas estão infectados pelo vírus HIV, e quase metade deles não sabe disse, disseram autoridades de saúde dos EUA nesta quinta-feira.
Homens jovens, e especialmente os negros, são menos propensos a saber se estão infectados com o HIV, segundo um estudo do Centro dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças.
"Precisamos reforçar nossa resposta para prevenir o HIV entre homens gays e bissexuais", disse Jonathan Mermin, diretor da divisão de prevenção ao HIV/Aids do centro, em entrevista por telefone.
"Não podemos deixar que o HIV continue sua taxa devastadora entre homens gays e homossexuais e, em particular, entre os jovens negros.
Os comentários de Mermin ecoaram uma política sobre Aids estabelecida pela Casa Branca em julho, que pede que agências estaduais e federais encontrem meio de reduzir novas infecções em 25%.
Pesquisadores estudaram 8.153 homens que fazem sexo com outros homens em 21 cidades dos EUA. Os homens participaram do Sistema de Pesquisa Nacional de Comportamento de HIV 2008, que estudou a prevalência e a consciência sobre o vírus da imunodeficiência humana, ou HIV, que causa a Aids.
RESULTADOS.
De forma geral, o estudo descobriu que 19% dos homens gays estão infectados com o HIV.
O estudo revelou ainda que 28% dos homens negros estão infectados com o HIV, em comparação com 18% dos hispânicos e 16% dos brancos.
Na pesquisa, os homens negros também se mostraram menos propensos a saber de sua doença, com 59% não cientes de sua infecção, comparado com 46% entre hispânicos e 26% entre brancos.
A idade também é um fator. Entre os homens de 18 a 29 anos, 63% não sabiam estar infectados com o HIV, comparado com 37% entre homens acima de 30.
O centro recomenda que homens gays e bissexuais de todas as idades façam teste de HIV a cada ano, e homens em situação maior de risco --aqueles que têm vários parceiros sexuais ou usam drogas durante o sexo-- façam o teste a cada três a seis meses.

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