FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Dados são de estudo da Fecomercio de SP que será divulgado hoje. Porcentagem de usuários preocupados com fraudes na internet é de 64%.
Desconfiar sempre e ter muita cautela. Essa é a principal orientação de especialistas em internet para evitar que pessoas sejam vítimas de crimes como páginas pessoais e cartões de créditos clonados na web. Segundo pesquisa da Federação de Comércio de São Paulo, ter o perfil duplicado é o delito mais recorrente: 23,53%. É quase como se um em cada quatro perfis fosse copiado sem permissão.
Dados são de estudo da Fecomercio de SP que será divulgado hoje. Porcentagem de usuários preocupados com fraudes na internet é de 64%.
Desconfiar sempre e ter muita cautela. Essa é a principal orientação de especialistas em internet para evitar que pessoas sejam vítimas de crimes como páginas pessoais e cartões de créditos clonados na web. Segundo pesquisa da Federação de Comércio de São Paulo, ter o perfil duplicado é o delito mais recorrente: 23,53%. É quase como se um em cada quatro perfis fosse copiado sem permissão.
Em seguida, vêm, empatados com 22,69% cada um, os crimes contra o patrimônio: desvio de dinheiro de conta bancária e compras feitas com cartão de crédito sem autorização. A sondagem, que tem o objetivo de identificar os principais problemas enfrentados pelos usuários, foi feita em agosto com 1.095 consumidores. Desse total, 20,17% disseram ter tido seus dados pessoais rastreados e usados indevidamente.
Segundo a pesquisa, que será apresentada nesta segunda-feira (27) no 2º Seminário Internacional de Crimes Eletrônicos, promovido pela Fecomercio em São Paulo, aumentou a porcentagem de usuários preocupados com as fraudes na internet, passando de 57% em 2009 para 64% neste ano. Também houve maior uso de programas para evitar a captação de senhas, fraudes ou invasão do computador: 76% no ano passado, ante 80% em 2010.
O advogado Ricardo Opice Blum, especialista em direito eletrônico e presidente do Conselho de Tecnologia da Informação da Fecomercio, tem uma explicação para o crescimento do cuidado dos usuários. “Com o avanço da tecnologia, as facilidades, a internet coloca um leque de opções para as pessoas. Às vezes, ela não absorve (as informações) como deveria e passa a agir com cautela”, disse.
Mas isso não acontece com todos. “O próprio consumidor tem uma parcela de culpa por entrar em sites não confiáveis. Tem que desconfiar sempre, ter bom senso, evitar clicar em links. É a forma mais comum de fraude”, afirmou Blum, de acordo com informações do G1.
No caso da clonagem de perfil em sites de relacionamento, o advogado alerta que, normalmente, ela é feita com o intuito de difamar, denegrir a imagem de um usuário. E nem sempre a vítima tem a legislação a seu favor. “Você pode acabar com a vida de uma pessoa e ter que prestar serviços à comunidade como punição.” De acordo com Blum, o crime é de falsidade ideológica ou contra a honra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário