FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
O estudo sobre os efeitos de álcool e tabaco nos cânceres do trato aerodigestivo superior é apenas um dos mais recentes coordenados pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer.
Aos poucos, a cooperação entre pesquisadores de todo o mundo vai juntando peças do quebra-cabeça sobre os variados fatores de risco desse tumores.
Essa cooperação é conhecida como consórcio Inhance ("The International Head and Neck Cancer Epidemiology Consortium", ou Consórcio Internacional de Epidemiologia do Câncer de Cabeça e Pescoço).
Um estudo anterior do Inhance analisou o risco de câncer de cabeça e pescoço para bebedores de cerveja, vinho e destilados.
Eles mediram o consumo total de etanol entre os que bebiam exclusivamente uma dessas bebidas, ou várias delas. Foram acompanhados 9.107 pacientes com câncer e 14.219 do grupo-controle.
Bebedores de cerveja e destilados tinham risco mais alto do que os bebedores de vinho, mas o resultado pode ser obra de outros fatores.
Segundo os pesquisadores, quem bebe vinho costuma ter hábitos saudáveis, como consumo de frutas e legumes.
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