FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Desenho original do uniforme foi escolhido em dezembro de 1953.
Apesar de já ter apresentado ao longo de seus 60 anos de história muitas variações, a camisa amarela com detalhes
em verde sempre foi um dos principais símbolos da seleção brasileira. O
desenho original do uniforme foi escolhido em dezembro de 1953, em concurso
promovido pelo jornal carioca “Correio da Manhã”.
O regulamento do concurso exigia que as propostas de uniforme tivessem as quatro cores da bandeira brasileira. Entre os cerca de 200 trabalhos inscritos, destacou-se o do desenhista gaúcho Aldyr Schlee, então com apenas 19 anos.
“Deixei as duas cores mais características da nossa nacionalidade, que são o verde e o amarelo, na camiseta e usei o branco e o azul nos espaços neutros do uniforme, que são o calção e as meias”, lembra Schlee.
“Fiz um conjunto bonito e que obedecia às exigências do concurso”, afirma Schlee, que também é escritor, tradutor e professor universitário.
O motivo da mudança nas cores do uniforme é controverso. Muitos dizem que a camisa branca foi aposentada após a derrota na final da Copa de 1950 por ter sido considerada de má sorte. Mas Schlee afirma que na época não se dizia isso do conjunto.
Para ele, o objetivo da mudança, na verdade, era aumentar a identificação da seleção brasileira com o país. “A camisa branca ou azul não tinha uma relação com as cores do Brasil. O azul e o branco, sozinhos, estão muito mais próximos da Argentina e do Uruguai”, diz.
Apesar do sucesso de seu modelo no concurso, Schlee temeu que ele fosse substituído após o fracasso do Brasil no Mundial de 1954, na Suíça, quando a seleção foi eliminada nas quartas de final. “Achei que o fiasco condenaria para sempre aquele modelo. Mas as cores continuaram e, a partir de 1958, foi o próprio futebol brasileiro que consagrou esse uniforme”, afirma o desenhista.
Mesmo levando em conta que, por razões comerciais, a camisa da seleção precisa mudar constantemente, Schlee critica vários dos modelos recentes. Em especial, o atual. “É ridículo. É mais um desrespeito ao nosso futebol. Criaram um modelo com a gola em “Y' que eu considero uma camisola de pijama”, diz. Entre as camisas posteriores à criada por ele, Schlee elogia o da Copa de 70. “Ficou muito bonita”, afirma.
O regulamento do concurso exigia que as propostas de uniforme tivessem as quatro cores da bandeira brasileira. Entre os cerca de 200 trabalhos inscritos, destacou-se o do desenhista gaúcho Aldyr Schlee, então com apenas 19 anos.
“Deixei as duas cores mais características da nossa nacionalidade, que são o verde e o amarelo, na camiseta e usei o branco e o azul nos espaços neutros do uniforme, que são o calção e as meias”, lembra Schlee.
“Fiz um conjunto bonito e que obedecia às exigências do concurso”, afirma Schlee, que também é escritor, tradutor e professor universitário.
O motivo da mudança nas cores do uniforme é controverso. Muitos dizem que a camisa branca foi aposentada após a derrota na final da Copa de 1950 por ter sido considerada de má sorte. Mas Schlee afirma que na época não se dizia isso do conjunto.
Para ele, o objetivo da mudança, na verdade, era aumentar a identificação da seleção brasileira com o país. “A camisa branca ou azul não tinha uma relação com as cores do Brasil. O azul e o branco, sozinhos, estão muito mais próximos da Argentina e do Uruguai”, diz.
Apesar do sucesso de seu modelo no concurso, Schlee temeu que ele fosse substituído após o fracasso do Brasil no Mundial de 1954, na Suíça, quando a seleção foi eliminada nas quartas de final. “Achei que o fiasco condenaria para sempre aquele modelo. Mas as cores continuaram e, a partir de 1958, foi o próprio futebol brasileiro que consagrou esse uniforme”, afirma o desenhista.
Mesmo levando em conta que, por razões comerciais, a camisa da seleção precisa mudar constantemente, Schlee critica vários dos modelos recentes. Em especial, o atual. “É ridículo. É mais um desrespeito ao nosso futebol. Criaram um modelo com a gola em “Y' que eu considero uma camisola de pijama”, diz. Entre as camisas posteriores à criada por ele, Schlee elogia o da Copa de 70. “Ficou muito bonita”, afirma.
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