A vitamina
D, responsável pela absorção
de cálcio e fortalecimento dos
ossos, tem estado em níveis críticos no organismo de muitas pessoas. Segundo
Alessandra Coelho, nutricionista, estima-se que atualmente mais de 1 bilhão de
indivíduos no mundo todo apresentem deficiência dessa vitamina, e a razão mais
cogitada para a carência generalizada do nutriente é o estilo de vida.
Consequências da deficiência de vitamina
D.
As
consequências dessa deficiência podem variar desde fragilidade dentária e
osteoporose, até raquitismo. Isso porque a principal função dessa substância
está relacionada com o metabolismo do cálcio pelo organismo e,
consequentemente, pela absorção do mineral pelos ossos.
Fontes de vitamina D.
“A
melhor forma de adquirir vitamina D é através da exposição
solar. O contato dos raios solares com a pele converte o precursor desta
vitamina, chamado pré-vitamina D, em vitamina D”, afirma a nutricionista.
A
vida nas cidades nos impõe uma série de restrições, e uma delas é a baixa
exposição solar. Tomar sol por até 30 minutos, de duas a 3 vezes na semana,
antes das 10 horas e após as 16 horas, é suficiente para que o corpo sintetize
a substância e supra suas necessidades.
Além
disso, é válido investir no consumo de alimentos
fonte de vitamina D, como os peixes.
“O peixe arenque fresco e cru é o mais abundante, tendo 21,25 mg da vitamina a
cada 100g do alimento”, explica a profissional. Além disso, a vitamina está
presente nos óleos de peixes, como o famoso óleo de bacalhau, na gema do ovo e
no leite.
A suplementação
de vitamina D não é recomendada, a não ser em casos especiais,
prescritos e acompanhados por um médico. Segundo a especialista, hábitos
saudáveis, como a prática de atividades ao ar livre e uma alimentação saudável
devem ser suficientes para evitar os danos relacionados à carência de
vitamina D. “A prática regular de exercícios físicos, principalmente
os de impacto, está fortemente ligada à manutenção da saúde óssea”, incentiva
nutricionista.
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