quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

EJACULAÇÃO PRECOCE: O QUE É E TRATAMENTO...

FONTE: www.bolsademulher.com

Problema afeta um em cada três homens. Entenda.

      

O que é ejaculação precoce?
A ejaculação precoce (EP), em termos gerais, é a incapacidade persistente de controlar a ejaculação: ela ocorre ao mínimo estímulo sexual antes, durante ou quase imediatamente após a penetração. O problema é bastante comum – um em cada três homens sexualmente ativos é afetado – e é causado por fatores físicos, psicológicos e habituais.
Causas do problema.
Fatores físicos.
Fatores físicos podem ser uma das razões da ejaculação precoce, representando uma porcentagem significativa dos quadros. Neste caso, a glande (cabeça do pênis) é mais sensível do que o normal. Como a ejaculação se produz por meio da estimulação dessa região, ela acontece com muito mais facilidade.
Fatores psicológicos.
Ansiedade, depressão, tensão e nervosismo que o homem pode sentir na hora do ato são alguns dos fatores psicológicos que desencadeiam o quadro. Isso pode ocorrer por se tratar de um primeiro encontro sexual, por ele ter apresentado problemas de desempenho em casos anteriores ou outros tipos de “encanações”.
Fatores habituais.
Outro fator causador da ejaculação precoce é a falta de conhecimento sobre o controle ejaculatório. Se o homem aprendeu a ejacular com pouca estimulação, isso pode se tornar um hábito que se repete constantemente nas relações sexuais.
Segundo o urologista Sergio Pacheco de Carvalho, do Boston Medical Group, a EP pode ser dividida em dois tipos: Primária e Secundária. A Primária é a mais comum e ocorre ao longo de toda a vida sexual do homem, que nunca conseguiu controlá-la. Já a Secundária aparece em um determinado momento da vida do homem, que anteriormente não apresentava a condição.

        

Consequências.
Embora não seja um problema grave ou uma enfermidade, falhar na hora H afeta aspectos psicológicos e sociais da vida do paciente. Independente da causa, é pouco provável que ela se cure espontaneamente, sem a ajuda de um especialista. Pelo contrário, pode se converter em um problema crônico.
A ejaculação precoce está frequentemente associada à disfunção erétil. “Os pacientes que sofrem do problema durante um período de tempo prolongado têm uma tendência maior em desenvolver problemas de ereção, quando comparados àqueles que podem controlar sua ejaculação”, afirma o urologista. Sendo assim, o tratamento de um problema ajudaria a melhorar os sintomas do outro.
Além da dificuldade de continuar o ato sexual durante tempo suficiente para satisfazer o par, a condição pode afetar a autoconfiança do homem e sua sociabilidade, fazendo até com que ele evite encontros sexuais.
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Segundo Dr. Sergio, a companheira ou companheiro exerce um papel fundamental no aconselhamento e melhora na autoestima do paciente. “Enfrentar a questão é mais fácil com a ajuda e colaboração do par, que muitas vezes sinaliza a presença do problema e torna a vida a dois mais saudável e ativa sexualmente”, diz o especialista.

      

Tratamento.
Antes de mais nada, é preciso descobrir a causa e a magnitude do problema. Para isso, são realizados exames físicos e a avaliação do histórico clínico e sexual do paciente. O tratamento da ejaculação precoce pode combinar o uso de medicamentos, mudanças de conduta e aconselhamento psicológico.
Um dos métodos utilizados é o de manter a ereção por um tempo significativamente maior, mesmo após a ejaculação. “Com o encontro sexual prolongado, a pessoa aprenderá a se acostumar com a sensação de uma experiência sexual de maior duração e gradualmente se tornará menos sensível. Como qualquer comportamento aprendido, quando o novo hábito estiver formado, o corpo aprenderá a reagir ao estímulo sexual de uma maneira controlada e confiável”, explica o urologista. “O homem aprende a controlar sua ejaculação da mesma forma que aprende a controlar a sua bexiga quando é pequeno: uma vez aprendido, dificilmente esquecerá como fazê-lo”, completa.

Segundo o especialista, após o tratamento, o homem consegue progressivamente manter relações sexuais mais longas sem o uso de medicamentos e eliminar a preocupação, restabelecendo sua autoconfiança. “Uma vez tratada, raramente a ejaculação precoce se apresenta de novo”, afirma.

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