FONTE: www.bolsademulher.com
Problema afeta um em cada três homens. Entenda.
O que é ejaculação precoce?
A ejaculação precoce (EP),
em termos gerais, é a incapacidade persistente de controlar a ejaculação: ela
ocorre ao mínimo estímulo sexual antes, durante ou quase imediatamente após a
penetração. O problema é bastante comum – um em cada três homens sexualmente
ativos é afetado – e é causado por fatores físicos, psicológicos e habituais.
Causas do problema.
Fatores físicos.
Fatores físicos podem ser uma das
razões da ejaculação precoce, representando uma porcentagem significativa
dos quadros. Neste caso, a glande (cabeça do pênis) é mais sensível do que o normal. Como a
ejaculação se produz por meio da estimulação dessa região, ela acontece com
muito mais facilidade.
Fatores psicológicos.
Ansiedade, depressão, tensão e
nervosismo que o homem pode sentir na hora do ato são alguns dos fatores
psicológicos que desencadeiam o quadro. Isso pode ocorrer por se tratar de um
primeiro encontro sexual, por ele ter apresentado problemas de desempenho em
casos anteriores ou outros tipos de “encanações”.
Fatores habituais.
Outro fator causador da ejaculação
precoce é a falta de conhecimento sobre o controle ejaculatório. Se o homem
aprendeu a ejacular com pouca estimulação, isso pode se tornar um hábito que se
repete constantemente nas relações sexuais.
Segundo o urologista Sergio Pacheco de Carvalho, do Boston Medical
Group, a EP pode ser dividida em dois tipos: Primária e Secundária. A Primária
é a mais comum e ocorre ao longo de toda a vida sexual do homem, que nunca
conseguiu controlá-la. Já a Secundária aparece em um determinado momento da
vida do homem, que anteriormente não apresentava a condição.
Consequências.
Embora não seja um problema grave
ou uma enfermidade, falhar na hora H afeta aspectos psicológicos e
sociais da vida do paciente. Independente da causa, é pouco provável que ela se
cure espontaneamente, sem a ajuda de um especialista. Pelo contrário, pode se
converter em um problema crônico.
A ejaculação precoce está frequentemente
associada à disfunção erétil. “Os pacientes que sofrem do problema
durante um período de tempo prolongado têm uma tendência maior em desenvolver problemas
de ereção, quando comparados àqueles que podem controlar sua ejaculação”,
afirma o urologista. Sendo assim, o tratamento de um problema ajudaria a
melhorar os sintomas do outro.
Além da dificuldade de continuar o ato sexual durante tempo suficiente para satisfazer o par, a condição pode afetar a autoconfiança do homem e sua sociabilidade, fazendo até com que ele evite encontros sexuais.
Além da dificuldade de continuar o ato sexual durante tempo suficiente para satisfazer o par, a condição pode afetar a autoconfiança do homem e sua sociabilidade, fazendo até com que ele evite encontros sexuais.
Meu namorado
brochou. E agora?
Segundo Dr. Sergio, a companheira ou companheiro exerce um papel
fundamental no aconselhamento e melhora na autoestima do paciente. “Enfrentar a
questão é mais fácil com a ajuda e colaboração do par, que muitas vezes
sinaliza a presença do problema e torna a vida a dois mais saudável e ativa
sexualmente”, diz o especialista.
Tratamento.
Antes de mais nada, é preciso
descobrir a causa e a magnitude do problema. Para isso, são realizados exames
físicos e a avaliação do histórico clínico e sexual do paciente. O tratamento
da ejaculação precoce pode combinar o uso de medicamentos, mudanças de
conduta e aconselhamento psicológico.
Um dos métodos utilizados é o de manter
a ereção por um tempo significativamente maior, mesmo após a ejaculação.
“Com o encontro sexual prolongado, a pessoa aprenderá a se acostumar com a
sensação de uma experiência sexual de maior duração e gradualmente se tornará
menos sensível. Como qualquer comportamento aprendido, quando o novo hábito
estiver formado, o corpo aprenderá a reagir ao estímulo sexual de uma maneira
controlada e confiável”, explica o urologista. “O homem aprende a controlar sua
ejaculação da mesma forma que aprende a controlar a sua bexiga quando é
pequeno: uma vez aprendido, dificilmente esquecerá como fazê-lo”, completa.
Segundo o especialista, após o tratamento, o homem consegue
progressivamente manter relações sexuais mais longas sem o uso de medicamentos
e eliminar a preocupação, restabelecendo sua autoconfiança. “Uma vez tratada,
raramente a ejaculação precoce se apresenta de novo”, afirma.
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