FONTE: CORREIO DA
BAHIA (correio).
Marlise desmaiou em casa no dia 26
de novembro.
O americano
Erick Muñoz briga para conseguir remover o suporte a máquinas que mantém avida da mulher, Marlise Muño. O caso divide opiniões no Texas,
onde uma lei determina que uma paciente não pode ter tratamento de suporte à
vida interrompido caso esteja grávida, como Marlise, que estava na 14ª semana
de gestação ao entrar em coma. Ela vive apenas com ajuda de máquinas e não tem
consciência.
Marlise
desmaiou em casa no dia 26 de novembro. O marido,
que é paramédico, a socorreu até o hospital John Peter Smith, em Fort Worth, Texas. A suspeita era de que ela tenha sofrido uma
embolia pulmonar, mas isso não foi confirmado. Desde a data, Marlise segue
internada inconsciente, respirando com ajuda de aparelhos.
Exames
determinaram que o feto na barriga de Marlise tem batimento cardíaco normal e aparentemente segue em desenvolvimento.
A família de Marlise foi informada de que os médicos seguiriam o Código de Saúde e Segurança do Texas, que determina que uma pessoa não pode ter o
tratamento de suporte de vida suspenso em caso de pacientes grávidas.
Erick não
concorda com a lei e deseja seguir o desejo da mulher, que era de não viver com
ajuda de aparelhos. Os dois conversaram sobre o tema depois que Marlise
perdeu o irmão de maneira trágica. Na época, ela disse que não queria viver ajudada
por máquinas.
De acordo com
a rede de TV ABC, especialistas dizem que é difícil que a
família de Marlise consiga uma autorização judicial para desligar as máquinas
que a mantêm viva no Texas.
Em fevereiro,
mais testes serão feitos com o feto, para que os médicos analisem se já é possível removê-lo com segurança.
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