FONTE:, CORREIO DA BAHIA.
Jovem e mais
duas mulheres viveram anos no porão da residência de Ariel Castro, onde
apanhavam, eram vítimas de abuso sexual.
Uma das três mulheres mantidas em
cativeiro por mais de uma década em Ohio, nos Estados Unidos, disse que perdoou
Ariel Castro por tê-la sequestrado. Em entrevista a uma rádio no domingo,
Michelle Knight, 33, disse que só conseguiu ficar em paz com a violência que
sofreu após um ano e meio de terapia, quando entendeu que Castro sofria de uma
doença e não era responsável pelo que fez.
“Eu fui capaz de dizer o nome dele, Ariel Castro. Eu fui
capaz de perdoá-lo”, disse Knight a estudantes da escola Notre Dame- Cathedral,
em Chardon, Ohio. Castro assumiu a culpa por uma longa lista de crimes e
cometeu suicídio na prisão, em setembro de 2013. “Eu fiquei muito assustada com
isso, mas eu entendi”, disse Knight sobre a morte de Castro. “Eu não o condeno
pelo que fez”.
A vítima afirmou também que deseja o melhor para a
família de Castro e foi aplaudida de pé pela plateia. A vítima escreveu um
livro sobre o que passou no cativeiro, chamado “Libertada” ("Finding Me”,
no original em inglês), para ajudar outras pessoas.
Knight conta que ser tida como uma fonte de inspiração
para pessoas que a procuram no Facebook “significa tudo para mim e é uma hora
poder ajudar”.
Knight, Amanda Berry e Gina DeJesus viveram anos no porão
da residência de Ariel Castro, onde apanhavam, eram vítimas de abuso sexual e
sofriam tortura psicológica. Elas foram resgatadas em maio de 2013, após um
vizinho ouvir pedidos de socorro e chamar a polícia.
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