FONTE: CORREIO DA BAHIA ( ).
O rapaz a acusa de tê-lo barrado
por estar usando um gorro litúrgico de religiões de matriz africana denominado
eketê.
A juíza Elke Figueiredo negou ontem que tenha impedido a
entrada do estudante Heracliton dos Santos Barbosa, de 20 anos, no Fórum de
Santo Amaro, no Recôncavo. O rapaz a acusa de tê-lo barrado por estar usando um
gorro litúrgico de religiões de matriz africana denominado eketê. Ele registrou
queixa na delegacia da cidade no dia 17 de março.
Por meio da assessoria de comunicação da Associação de
Magistrados da Bahia (Amab), Elke nega que tenha instruído policiais a
retirá-lo das dependências do Fórum. “Jamais orientei qualquer autoridade
policial a expulsar o cidadão das instalações do Fórum, jamais orientei
qualquer autoridade policial a retirar adereços religiosos do corpo do cidadão,
ou agredi-lo fisicamente e, por fim, jamais tive qualquer contato pessoal com o
mesmo”, escreveu.
Sobre a proibição do uso de chapéus, bonés ou gorros em dependências forenses, a juíza disse que trata-se de uma “vedação abstrata, impessoal e geral” e que a explicação de cunho religioso “não implica flexibilização da norma”.
Ainda em nota, Elke diz ter convidado Barbosa a uma reunião na manhã de ontem em Santo Amaro, mas ele não compareceu. Procurado pelo CORREIO, o estudante disse que não foi “convidado formalmente”. “Eu não ia para lá sem os meus advogados, e sem o povo de religião de matrizes africanas”, disse. O caso deverá ser analisado pelo Ministério Público Federal na próxima semana.
Sobre a proibição do uso de chapéus, bonés ou gorros em dependências forenses, a juíza disse que trata-se de uma “vedação abstrata, impessoal e geral” e que a explicação de cunho religioso “não implica flexibilização da norma”.
Ainda em nota, Elke diz ter convidado Barbosa a uma reunião na manhã de ontem em Santo Amaro, mas ele não compareceu. Procurado pelo CORREIO, o estudante disse que não foi “convidado formalmente”. “Eu não ia para lá sem os meus advogados, e sem o povo de religião de matrizes africanas”, disse. O caso deverá ser analisado pelo Ministério Público Federal na próxima semana.
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