FONTE: Da Redação, TRIBUNA DA BAHIA.
Especialista desmitifica doença de pele que atinge
mais de cinco milhões de pessoas no Brasil.
O dia 29 de outubro é
marcado pelo Dia Nacional de Conscientização da Psoríase, doença que atinge
mais de 125 milhões de pessoas no mundo todo e, no Brasil, mais de cinco
milhões, de acordo com dados da ONG Psoríase Brasil.
Caracterizada por ser
uma doença de pele crônica, a psoríase se manifesta através de lesões
avermelhadas, pele ressecada e rachada, descamação e coceira.
“Um dos principais
desafios enfrentados por quem possui psoríase é a aparência da pele e, por
falta de conhecimento, as pessoas acreditam ser algo contagioso. Psoríase não é
transmissível e é uma doença cíclica, ou seja, apresenta sintomas que
desaparecem e reaparecem periodicamente”, explica dra.
Ana Claudia Nobre. Em
pesquisa encomendada pela indústria farmacêutica Novartis, foi constatado que
96% dos brasileiros com psoríase sofrem discriminação e humilhação por causa de
sua pele.
O Brasil apresentou
uma das maiores médias da pesquisa dentre os 31 países participantes, ao lado
do Taiwan e Coréia do Sul.
As causas ainda são
desconhecidas, mas fatores como interações com o meio ambiente e histórico
familiar são apontadas como causas relacionadas.
“A psoríase é uma
doença inflamatória que se desenvolve quando o próprio organismo começa a
renovar as células numa velocidade acima do normal. Pessoas com alto nível de
estresse, acima do peso e fumantes tendem a ter o sistema imunológico
debilitado, o que aumenta a frequência de aparecimento da doença”, aponta dra.
Ana Claudia.
A psoríase pode se
manifestar de diversas formas, e o tipo mais comum é conhecido como psoríase em
placas ou vulgar. “São desenvolvidas placas avermelhadas, com escamas
esbranquiçadas, em diversas partes do corpo, causam coceira, e às vezes chegam
a atingir as articulações”, podendo cursar com dor, destaca dra. Ana Claudia.
Outros tipos incluem
a ungueal, que afeta as unhas das mãos e pés; a do couro cabeludo, semelhante a
caspa; e a invertida, que atinge principalmente áreas úmidas como axilas,
virilhas e embaixo dos seios.
O tratamento para
pacientes com psoríase é essencial para que a qualidade de vida do paciente
seja mantida. “As opções incluem hidratação e medicamentos tópicos nas regiões
afetadas nos casos mais leves, e tratamento com fototerapia, utilizando a luz
ultravioleta A ou B em casos moderados.
Um destes tratamentos
é o V-Trac, que utiliza a radiação UVB através de laser, aplicado diretamente
nas lesões, sem dor ou reações, atinge bons resultados, chegando ao controle
total da doença. Para os casos mais graves, faz-se necessário o uso de
medicamentos via oral ou injetáveis”, informa dra. Ana Claudia.
Ela pontua ainda que
a prática de atividade física acompanhada de uma alimentação saudável contribui
na melhora e desaparecimento dos sintomas.
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