FONTE: Acorda Cidade, site parceiro da
Tribuna da Bahia Online, TRIBUNA DA BAHIA.
Com equilíbrio e junto a
alimentos ricos em proteínas e gorduras, os doces podem ser consumidos todos os
dias.
Questões como o momento ideal e como consumir os doces dentro da
alimentação geram diversas dúvidas, mitos e incertezas, que fazem com que esse
hábito se torne muito mais complicado do que é.
Em muitos casos, é a falta de conhecimento que faz com que
as pessoas sejam radicais e acabem excluindo o açúcar da alimentação. Mas o que
muitos não sabem é que ele pode estar presente na dieta todos os dias,
principalmente quando ingerido após ou próximo às refeições.
Ao juntar açúcar e carboidrato com outros nutrientes ingeridos durante o almoço ou o jantar, como fibras, proteínas e gorduras, são evitados os chamados "picos de insulina".
Ao juntar açúcar e carboidrato com outros nutrientes ingeridos durante o almoço ou o jantar, como fibras, proteínas e gorduras, são evitados os chamados "picos de insulina".
A insulina é um hormônio que transfere a glicose da
circulação sanguínea para as células. Dessa forma, o pico de insulina acontece
em seguida a um pico de glicose, substância que está predominantemente presente
em alimentos ricos nos componentes anteriormente citados.
Segundo o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista do Instituto Dante Pazzanese, "o organismo trabalha o tempo todo para manter a homeostase (equilíbrio). Portanto, oscilações bruscas não são desejadas. Quando alimentos ricos em carboidratoes e/ou açúcar são ingeridos, o corpo responde produzindo insulina", explica o especialista.
A boa notícia é que muitas pessoas preferem, justamente, consumir doces após as refeições, pois é o momento em que sentem mais vontade. "Isso se deve a três fatores: o hábito de sempre comer uma sobremesa após o almoço ou jantar; o fato de ser gostoso e prazeroso; e, por fim, quando se come rápido demais, o corpo ainda não consegue processar a informação de que está satisfeito e continua pedindo por mais energia. Em geral isso é fácil de verificar - basta escovar os dentes que essa vontade logo passa", explica a nutricionista Marcia Daskal.
É importante citar que em casos de dietas restritivas, sem carboidratos, ou quando se fica muito tempo sem comer, essa vontade vai ser maior e mais presente, o que comprova que a restrição não é um bom meio para atingir determinados objetivos, como a perda de peso de forma saudável.
Adicionalmente, algumas dicas dadas pelos especialistas Marcia Daskal e Dr. Daniel Magnoni também podem (e devem) ser consideradas:
- Optar por doces mais "simples", como os que são a base de frutas: qualquer doce é permitido, desde que consumido em pequena quantidade. Porém, quanto mais nutrientes e ingredientes naturais trouxer, melhor para a saúde. Alguns exemplos são: compotas, goiabada, geléia com um pedaço de queijo, bolos sem recheio e sem cobertura, doce de leite e chocolate com alto teor de cacau.
- Não contar as calorias dos doces de forma isolada: isso não depende de alimentos específicos, mas do total que se ingere no dia, pois é um balanceamento. "Os doces estão no mesmo grupo alimentar (energéticos extras) que óleos e gorduras. Assim, refrigerantes, néctar de frutas (suco com açúcar), balas e chicletes, açaí, sorvete, o açúcar do cafezinho, barras de cereais, frituras e alimentos gordurosos, por exemplo, devem entrar no calculo geral - comeu mais de algum deles, deve-se reduzir os outros", afirma Marcia.
- Ser seletivo, escolhendo qual doce quer comer: é muito comum as pessoas, porque acham que não podem comer doces ou carboidratos em geral, comerem demais e, além disso, não curtirem o prazer do momento. Por isso, o ideal é escolher um doce e, no dia seguinte, provar outro, sempre com a consciência do que se está fazendo e aproveitando o momento, que ao proporcionar prazer, muitas vezes, contribui para a melhora do humor e, consequentemente, do rendimento das atividades do dia.
Muitas pessoas consomem açúcar diariamente em produtos como pão, bolo, sucos, iogurtes, mostarda, molho de tomate e etc. Às vezes, sem perceber. Então, outra dica é usar um pouco menos de açúcar do que a receita pede quando for cozinhar e experimentar o suco, o café e o chá antes de adoçar, deixando o ingrediente para os extras. Se for mesmo necessário, o ideal é colocar um pouco e ir provando até acertar.
É recomendável que o doce seja ingerido apenas uma vez por dia e em porções pequenas, pois ele serve para matar à vontade e dar energia e não para matar a fome. Com moderação e equilíbrio, pode fazer parte de uma dieta saudável e combiná-lo com a prática de exercícios físicos e o cultivo de uma boa saúde mental faz com que a qualidade de vida se torne muito melhor.
Segundo o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista do Instituto Dante Pazzanese, "o organismo trabalha o tempo todo para manter a homeostase (equilíbrio). Portanto, oscilações bruscas não são desejadas. Quando alimentos ricos em carboidratoes e/ou açúcar são ingeridos, o corpo responde produzindo insulina", explica o especialista.
A boa notícia é que muitas pessoas preferem, justamente, consumir doces após as refeições, pois é o momento em que sentem mais vontade. "Isso se deve a três fatores: o hábito de sempre comer uma sobremesa após o almoço ou jantar; o fato de ser gostoso e prazeroso; e, por fim, quando se come rápido demais, o corpo ainda não consegue processar a informação de que está satisfeito e continua pedindo por mais energia. Em geral isso é fácil de verificar - basta escovar os dentes que essa vontade logo passa", explica a nutricionista Marcia Daskal.
É importante citar que em casos de dietas restritivas, sem carboidratos, ou quando se fica muito tempo sem comer, essa vontade vai ser maior e mais presente, o que comprova que a restrição não é um bom meio para atingir determinados objetivos, como a perda de peso de forma saudável.
Adicionalmente, algumas dicas dadas pelos especialistas Marcia Daskal e Dr. Daniel Magnoni também podem (e devem) ser consideradas:
- Optar por doces mais "simples", como os que são a base de frutas: qualquer doce é permitido, desde que consumido em pequena quantidade. Porém, quanto mais nutrientes e ingredientes naturais trouxer, melhor para a saúde. Alguns exemplos são: compotas, goiabada, geléia com um pedaço de queijo, bolos sem recheio e sem cobertura, doce de leite e chocolate com alto teor de cacau.
- Não contar as calorias dos doces de forma isolada: isso não depende de alimentos específicos, mas do total que se ingere no dia, pois é um balanceamento. "Os doces estão no mesmo grupo alimentar (energéticos extras) que óleos e gorduras. Assim, refrigerantes, néctar de frutas (suco com açúcar), balas e chicletes, açaí, sorvete, o açúcar do cafezinho, barras de cereais, frituras e alimentos gordurosos, por exemplo, devem entrar no calculo geral - comeu mais de algum deles, deve-se reduzir os outros", afirma Marcia.
- Ser seletivo, escolhendo qual doce quer comer: é muito comum as pessoas, porque acham que não podem comer doces ou carboidratos em geral, comerem demais e, além disso, não curtirem o prazer do momento. Por isso, o ideal é escolher um doce e, no dia seguinte, provar outro, sempre com a consciência do que se está fazendo e aproveitando o momento, que ao proporcionar prazer, muitas vezes, contribui para a melhora do humor e, consequentemente, do rendimento das atividades do dia.
Muitas pessoas consomem açúcar diariamente em produtos como pão, bolo, sucos, iogurtes, mostarda, molho de tomate e etc. Às vezes, sem perceber. Então, outra dica é usar um pouco menos de açúcar do que a receita pede quando for cozinhar e experimentar o suco, o café e o chá antes de adoçar, deixando o ingrediente para os extras. Se for mesmo necessário, o ideal é colocar um pouco e ir provando até acertar.
É recomendável que o doce seja ingerido apenas uma vez por dia e em porções pequenas, pois ele serve para matar à vontade e dar energia e não para matar a fome. Com moderação e equilíbrio, pode fazer parte de uma dieta saudável e combiná-lo com a prática de exercícios físicos e o cultivo de uma boa saúde mental faz com que a qualidade de vida se torne muito melhor.
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