FONTE: , (www.msn.com).
Se
você não cuida da higiene da sua prótese dentária e não se preocupa com a
alimentação, cuidado! Sem a atenção correta, sua boca pode se ferir e sua
mastigação ser prejudicada, bem como a digestão dos alimentos. E mais: se a
higienização não for feita, os restos de alimentos irão causar mau hálito, além
de poderem gerar manchas nos dentes e na resina da prótese.
De
acordo com Rogério Adib Kairalla (CROSP 25635), membro do Conselho Regional de
Odontologia de São Paulo (CROSP), caso o sujeito portador de prótese total não
faça a limpeza da dentadura, é possível contrair doenças, como a candidíase
bucal. Isso acontece quando a prótese machuca a boca, causando feridas, e há má
higiene, o que propicia o desenvolvimento de fungos. Além disso, a queda da
resistência sistêmica nos idosos também pode favorecer o aparecimento desses
fungos. “A candidíase causada pela presença das próteses deixa a mucosa bucal
com uma coloração avermelhada intensa e aspecto brilhante, sensível e, em
alguns pontos, pode formar uma lesão esbranquiçada”, explica.
É
importante que as pessoas que usam próteses retirem-nas para dormir, o que faz
com que a mucosa descanse. “Retirar a dentadura ajuda as células ‘respirarem’,
ou seja, se oxigenarem e renovarem”, explica Kairalla. O dentista ensina que
não é obrigatório colocar as próteses na água, entretanto, é recomendável.
“Como elas são confeccionadas em resina acrílica, fora da boca eles ressecam,
podendo sofrer mais facilmente alterações dimensionais e ficar com odor
desagradável”.
Kairalla
afirma que a higiene adequada pode ser feita com escova dental de cerdas mais
duras e creme dental, mas também é possível usar escovas específicas para
limpeza de próteses removíveis. “Além disso, vale utilizar pastilhas
efervescentes em água específicas para completar a limpeza”. O creme
dental não é fundamental como a escova, e pode ser substituído por outro
material de limpeza, como detergentes neutros.
Como
as próteses são adaptadas a uma parte do corpo que se remodela, elas devem ser
trocadas ou refeitas com o passar do tempo, ou irão machucar e se tornar
ineficientes. “A frequência depende da fase em que estão sendo confeccionadas.
Quando realizadas logo após a extração dos dentes, deverão ser trocadas num
período mais curto de tempo, pois o tecido ósseo irá sofrer muitas alterações
até chegar no processo de remodelação. Quando estiver sendo realizada a segunda
ou a terceira, as alterações nos tecidos de suporte serão bem menores,
portanto, a estabilidade e retenção das mesmas estará presente por maior tempo.
Além disso, a condição de desgaste dos dentes também é um fator decisivo na
troca.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário