Final
da Recopa Sul-Americana prevê dois jogos, mas Conmebol estuda partida única em
campo neutro.
Desde que conquistou a
Copa Sul-Americana, um dos desejos da torcida é de ver o duelo do Athletico
com o River Plate, campeão da Libertadores, na Arena da Baixada, pela final da
Recopa. No entanto, isto pode não acontecer. Atualmente, o torneio continental
é disputado em jogos de ida e volta, mas a Conmebol estuda a possibilidade de
fazer um confronto único em campo neutro.
A ideia surgiu pelo
fato de que o River não poderá receber torcida em sua partida. O clube argentino
foi punido com dois jogos de suspensões por conta da confusão no Monumental de
Nuñez na final da Libertadores, contra o Boca Juniors. Na ocasião, torcedores
do River Plate jogaram pedras no ônibus do rival, acertando jogadores e o
confronto foi adiado e disputado na Espanha, no estádio Santiago Bernabéu.
Apesar dos problemas, o jogo em outro país foi rentável e agradou a entidade
que rege o futebol sul-americano.
“Estamos analisando a
final única na Recopa”, disse o diretor técnico da Libertadores, Frederico
Nantes, no dia do sorteio dos grupos do torneio.
Uma das possibilidades
seria a partida ser disputada no Catar, palco da Copa do Mundo de 2022. O país
já havia manifestado o interesse de receber a final da Libertadores, mas o alto
preço das passagens e o tempo de viagem em cima da hora impediu as negociações,
que agora podem ser retomadas.
Por enquanto, ainda
discute-se a possibilidade de mudanças. Porém, em um primeiro momento, o jogo
de ida, na Arena, está previsto para acontecer no dia 20 de fevereiro, com a
volta, com mando do River, no dia 6 de março, apenas um dia depois do que foi
marcada a estreia do Furacão na Libertadores, contra o Deportes Tolima, na
Colômbia, o que obrigaria uma mudança de data.
O próprio clube
argentino tem um compromisso marcado no dia 6, contra o Alianza Lima, no Peru.
Diante do calendário apertado, um confronto único ganha ainda mais força nos
bastidores da Conmebol.
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