sábado, 31 de agosto de 2019

BAHIA PERDE R$ 166 MILHÕES COM VENDA ILEGAL DE CIGARROS...


FONTE:, Salvador, https://www.trbn.com.br

De 2015 a 2018, o mercado ilegal deste produto atingiu 2,2 bilhões de unidades de cigarros e movimentou aproximadamente R$ 353 milhões.

            

Os cigarros ilegais atingiram um patamar alarmante em 2018. De acordo com um levantamento feito pelo Ibope cerca de 62% de todos cigarros que circulam na Bahia são contrabandeados, vindos do Paraguai. Esse volume equivale a cerca de R$ 166 milhões que os cofres públicos do estado deixaram de arrecadar em ICMS.

A pesquisa indica também que, pela primeira vez desde 2011, a evasão de impostos no país que deixam de ser recolhidos em função do mercado ilegal de cigarros (R$ 11,5 bilhões) será maior do que a arrecadação (R$ 11,4 bilhões). O valor que deixa de ser arrecadado é 1,6 vez superior ao orçamento da Polícia Federal para o ano, e poderia ser revertido para a construção de 121 mil casas populares ou 6 mil creches.

De 2015 a 2018, o mercado ilegal deste produto atingiu 2,2 bilhões de unidades de cigarros e movimentou aproximadamente R$ 353 milhões. De acordo com estimativas da indústria, 68% do aumento do mercado ilegal de cigarros concentraram-se em 10 municípios: Salvador, Juazeiro, Camaçari, Feira de Santana, Paulo Afonso, Vitória da Conquista, Barreiras, Lauro de Freitas, Teixeira de Freiras e Alagoinhas.

Dominado por quadrilhas de criminosos, o contrabando de cigarros é fonte de financiamento para outros crimes como o tráfico de drogas, armas e munições. Em 2018, as duas marcas mais vendidas no país são contrabandeadas do Paraguai: Eight, campeã de vendas com 15% de participação de mercado, e Gift, com 12%. Outras duas marcas fabricadas no país vizinho compõe a lista dos 10 cigarros mais vendidos: Classic e San Marino (ambas com 3% de mercado). A marca contrabandeada mais popular no Nordeste é Gift, que com 19% de market share é a mais vendida, à frente de todas as marcas produzidas legalmente no Brasil. 

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