FONTE: Janio Lopo (TRIBUNA DA BAHIA).
Com tanta movimentação política no cenário local, é até admissível o esquecimento de alguns fatos constantes na ordem do dia da sucessão estadual. Não é mais segredo para ninguém o rompimento entre o PMDB e o PT. Apesar de estarmos em plena era da internet, sei que de cidades interioranas onde a novidade – o desenlace entre ambas as legendas – ainda não é conhecido. Mas deixemos esses pormenores para lá. Estamos a um ano das eleições. Aparentemente o tempo é muito curto, mas se formos medir a velocidade com que a política se propaga, vamos concluir facilmente que estamos a milhões de anos luz do pleito. Todo segundo é valiosissímo e capaz de alterar todo um quadro em gestação. Por exemplo: quem será (ou seria?) o integrante na chapa do ministro Geddel Vieira Lima, candidato ao governo do Estado, a uma vaga ao Senado Federal?
Ele pode até saber, embora não diga, mas eu não tenho a menor ideia. Seria o prefeito João Henrique? Seria o secretário Fábio Mota (Sesp). Seria, enfim, minha mãe? Do lado do governador Jaques Wagner tem-se como certo o nome do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar. O companheiro Otto (agora podemos chamá-lo assim), segundo sabemos, estaria diposto a deixar o paraíso para conhecer um pouco o fervor das labaredas do inferno. Bem, há gosto para todo. O problema é que ficam incensando o ex-deputado, colocando-o no pedestal dos políticos imortais desta terra.
Acho uma malvadeza. Mas ele não é menino e muito menos garoto amarelo, como antigamente tachávamos o "amiguinho" otário que engolia tudo o que dizíamos. Querem que Otto se candidate ao Senado na chapa comandada por Wagner. O digníssimo conselheiro é maior de idade, vacinado e tem seus direitos políticos garantidos pela Constituição. Portanto, pode ser candidato não só a senador como, se preferir, a governador ou deputado estadual ou federal. Só há um porém: ele terá de se aposentar precocemente do TCM. Para quem já tem a vida arrumadinha, uma aposentadoria do Tribunal, por pior que seja, não deixa de ser uma pequena loteria. Otto não terá o desgosto nem a infelicidade de passar a perceber salário mínimo. Mas essa não é a questão em debate.
Otto Alencar está há 16 anos (salvo engano) fora das disputas políticas. Durante esse tempo pode ter dado uma forcinha a um amigo candidato, inclusive arrumando-lhe alguns votinhos. Paulo Maracajá, por exemplo, seu parceiro do TCM, está longe da política mas nunca deixou de estar pertinho do Esporte Clube Bahia, sua paixão. Nada contra. Maracajá, entretanto, está longe de voltar a presidir o clube de coração, exceto resolva se aposentar do TCM.
Com Otto, criou-se uma algazarra terrível em torno de sua candidatura -ou pseudo candidatura – ao Senado. Uma triste realidade: depois de uma décasda afastado das disputas nas urnas, Alencar pode até fazer bonito nas eleições, mas não irá para lugar nenhum. Boa parte dos seus eleitores já penduraram a chuteira. Surgiu uma nova geração de eleitores que sequer ouviu falar seu nome. Ou não é? Portanto, antes de tomar qualquer decisão nada como esfriar a cabeça, contar até 1501 (número complicado, né) para só depois correr para a galera. O resto deixemos para amanhã.
Com tanta movimentação política no cenário local, é até admissível o esquecimento de alguns fatos constantes na ordem do dia da sucessão estadual. Não é mais segredo para ninguém o rompimento entre o PMDB e o PT. Apesar de estarmos em plena era da internet, sei que de cidades interioranas onde a novidade – o desenlace entre ambas as legendas – ainda não é conhecido. Mas deixemos esses pormenores para lá. Estamos a um ano das eleições. Aparentemente o tempo é muito curto, mas se formos medir a velocidade com que a política se propaga, vamos concluir facilmente que estamos a milhões de anos luz do pleito. Todo segundo é valiosissímo e capaz de alterar todo um quadro em gestação. Por exemplo: quem será (ou seria?) o integrante na chapa do ministro Geddel Vieira Lima, candidato ao governo do Estado, a uma vaga ao Senado Federal?
Ele pode até saber, embora não diga, mas eu não tenho a menor ideia. Seria o prefeito João Henrique? Seria o secretário Fábio Mota (Sesp). Seria, enfim, minha mãe? Do lado do governador Jaques Wagner tem-se como certo o nome do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar. O companheiro Otto (agora podemos chamá-lo assim), segundo sabemos, estaria diposto a deixar o paraíso para conhecer um pouco o fervor das labaredas do inferno. Bem, há gosto para todo. O problema é que ficam incensando o ex-deputado, colocando-o no pedestal dos políticos imortais desta terra.
Acho uma malvadeza. Mas ele não é menino e muito menos garoto amarelo, como antigamente tachávamos o "amiguinho" otário que engolia tudo o que dizíamos. Querem que Otto se candidate ao Senado na chapa comandada por Wagner. O digníssimo conselheiro é maior de idade, vacinado e tem seus direitos políticos garantidos pela Constituição. Portanto, pode ser candidato não só a senador como, se preferir, a governador ou deputado estadual ou federal. Só há um porém: ele terá de se aposentar precocemente do TCM. Para quem já tem a vida arrumadinha, uma aposentadoria do Tribunal, por pior que seja, não deixa de ser uma pequena loteria. Otto não terá o desgosto nem a infelicidade de passar a perceber salário mínimo. Mas essa não é a questão em debate.
Otto Alencar está há 16 anos (salvo engano) fora das disputas políticas. Durante esse tempo pode ter dado uma forcinha a um amigo candidato, inclusive arrumando-lhe alguns votinhos. Paulo Maracajá, por exemplo, seu parceiro do TCM, está longe da política mas nunca deixou de estar pertinho do Esporte Clube Bahia, sua paixão. Nada contra. Maracajá, entretanto, está longe de voltar a presidir o clube de coração, exceto resolva se aposentar do TCM.
Com Otto, criou-se uma algazarra terrível em torno de sua candidatura -ou pseudo candidatura – ao Senado. Uma triste realidade: depois de uma décasda afastado das disputas nas urnas, Alencar pode até fazer bonito nas eleições, mas não irá para lugar nenhum. Boa parte dos seus eleitores já penduraram a chuteira. Surgiu uma nova geração de eleitores que sequer ouviu falar seu nome. Ou não é? Portanto, antes de tomar qualquer decisão nada como esfriar a cabeça, contar até 1501 (número complicado, né) para só depois correr para a galera. O resto deixemos para amanhã.
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