FONTE: Folhapress (TRIBUNA DA BAHIA).
O Ministério da Justiça quer coibir a prática da pirataria no setor do audiovisual brasileiro e para isso promete colocar em ação, a partir do fim de outubro, várias iniciativas envolvendo o governo federal e a classe cinematográfica. Com esse objetivo, o presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNPC), Luiz Paulo Barreto, reuniu-se ontem (28) com cineastas e produtores na sede da Agência Nacional de Cinema (Ancine), no Rio de Janeiro.
“O cinema nacional está em forte evolução nesse momento. Vários filmes estão sendo lançados. E a gente tem a preocupação de que a pirataria acabe por prejudicar esses filmes”, afirmou Barreto.
O trabalho envolverá a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Receita Federal, além de toda a indústria do cinema que será mobilizada. “Tanto os produtores como os distribuidores e exibidores, para tentarmos fazer uma contenção da pirataria, principalmente de filmes nacionais.”
Serão feitas ainda campanhas de sensibilização e educação sobre o tema pirataria para a população. As polícias estaduais também deverão ser recrutadas para participar de grandes operações de apreensão em feiras e camelôs em todo o Brasil.
A ideia é que medidas preventivas à pirataria já sejam tomadas desde o estúdio onde o filme está sendo produzido. " [As medidas devem começar] com o controle do acesso das cópias, começam também com o controle na hora de fazer a produção final, para que não vaze dentro da própria indústria, como aconteceu com o [filme] Tropa de Elite, que vazou dentro da linha de produção”, disse o presidente do CNCP.
Será feito também um trabalho com as salas de cinema. O objetivo é fazer com que a segurança seja mais rigorosa para impedir a entrada de câmeras de vídeo nas sessões. Luiz Paulo Barreto assegurou que boa parte das falsificações de filmes nacionais é feita dessa forma.
“A gente desconfia que algumas pessoas que fazem a exibição dos filmes podem estar facilitando que outras entrem fora do horário da sessão somente para gravar e depois jogar na pirataria. Essa é uma maneira também de pirataria que nós temos que conter.”
A produtora cinematográfica Paula Barreto, filha do cineasta Luís Carlos Barreto, elogiou a proposta de combate às falsificações no setor do audiovisual. “Está mais do que na hora de se fazer esse esforço conjunto, com comprometimento de todos os atores desse mercado, tanto do ministério, como a Polícia Federal e a Receita Federal, a Polícia Rodoviária, os exibidores, produtores, distribuidores. Se a gente não se unir em torno dessa questão, não vamos resolver.”
Ela acredita que, agora, com o envolvimento de todos, serão estabelecidos critérios e ações conjuntas para diminuir a pirataria. Segundo ela, os filmes nacionais vendiam anteriormente entre 400 mil a 500 mil DVDs. Hoje, não chegam a vender 25 mil cópias.
A produtora acrescentou que o mercado de falsificações gera perdas na arrecadação de impostos para o governo que chegam a R$ 30 bilhões. “São 2 milhões de empregos que se perdem para a pirataria”, disse a produtora. Ela está apostando, contudo, na eficácia das novas medidas para coibir esse crime. “Vamos estabelecer as ações e botar pra quebrar.”
Na próxima semana, o grupo técnico, formado por representantes do CNCP e da Ancine, voltará a se reunir, em Brasília, com produtores, exibidores e distribuidores de filmes para definir o plano de ação. “Vamos ver se com essas medidas, a gente consegue reduzir e até evitar a pirataria de filmes nacionais”, disse Luiz Paulo Barreto.
O Ministério da Justiça quer coibir a prática da pirataria no setor do audiovisual brasileiro e para isso promete colocar em ação, a partir do fim de outubro, várias iniciativas envolvendo o governo federal e a classe cinematográfica. Com esse objetivo, o presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNPC), Luiz Paulo Barreto, reuniu-se ontem (28) com cineastas e produtores na sede da Agência Nacional de Cinema (Ancine), no Rio de Janeiro.
“O cinema nacional está em forte evolução nesse momento. Vários filmes estão sendo lançados. E a gente tem a preocupação de que a pirataria acabe por prejudicar esses filmes”, afirmou Barreto.
O trabalho envolverá a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Receita Federal, além de toda a indústria do cinema que será mobilizada. “Tanto os produtores como os distribuidores e exibidores, para tentarmos fazer uma contenção da pirataria, principalmente de filmes nacionais.”
Serão feitas ainda campanhas de sensibilização e educação sobre o tema pirataria para a população. As polícias estaduais também deverão ser recrutadas para participar de grandes operações de apreensão em feiras e camelôs em todo o Brasil.
A ideia é que medidas preventivas à pirataria já sejam tomadas desde o estúdio onde o filme está sendo produzido. " [As medidas devem começar] com o controle do acesso das cópias, começam também com o controle na hora de fazer a produção final, para que não vaze dentro da própria indústria, como aconteceu com o [filme] Tropa de Elite, que vazou dentro da linha de produção”, disse o presidente do CNCP.
Será feito também um trabalho com as salas de cinema. O objetivo é fazer com que a segurança seja mais rigorosa para impedir a entrada de câmeras de vídeo nas sessões. Luiz Paulo Barreto assegurou que boa parte das falsificações de filmes nacionais é feita dessa forma.
“A gente desconfia que algumas pessoas que fazem a exibição dos filmes podem estar facilitando que outras entrem fora do horário da sessão somente para gravar e depois jogar na pirataria. Essa é uma maneira também de pirataria que nós temos que conter.”
A produtora cinematográfica Paula Barreto, filha do cineasta Luís Carlos Barreto, elogiou a proposta de combate às falsificações no setor do audiovisual. “Está mais do que na hora de se fazer esse esforço conjunto, com comprometimento de todos os atores desse mercado, tanto do ministério, como a Polícia Federal e a Receita Federal, a Polícia Rodoviária, os exibidores, produtores, distribuidores. Se a gente não se unir em torno dessa questão, não vamos resolver.”
Ela acredita que, agora, com o envolvimento de todos, serão estabelecidos critérios e ações conjuntas para diminuir a pirataria. Segundo ela, os filmes nacionais vendiam anteriormente entre 400 mil a 500 mil DVDs. Hoje, não chegam a vender 25 mil cópias.
A produtora acrescentou que o mercado de falsificações gera perdas na arrecadação de impostos para o governo que chegam a R$ 30 bilhões. “São 2 milhões de empregos que se perdem para a pirataria”, disse a produtora. Ela está apostando, contudo, na eficácia das novas medidas para coibir esse crime. “Vamos estabelecer as ações e botar pra quebrar.”
Na próxima semana, o grupo técnico, formado por representantes do CNCP e da Ancine, voltará a se reunir, em Brasília, com produtores, exibidores e distribuidores de filmes para definir o plano de ação. “Vamos ver se com essas medidas, a gente consegue reduzir e até evitar a pirataria de filmes nacionais”, disse Luiz Paulo Barreto.
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