FONTE: *** CORREIO DA BAHIA.
O número de transplantes no Brasil cresceu 24,3% no primeiro semestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. De janeiro a julho foram transplantados 2.099 órgãos em todo o país, contra 1.688 no mesmo intervalo no ano passado.
De acordo com o Ministério da Saúde, o transplante de rim aumentou 30,28% no período e o de fígado, 23,17%. No entanto, no mesmo período, os transplantes de coração e de pulmão - que têm mais dificuldades na captação e manutenção dos órgãos - caíram 20,4% e 15,38%, respectivamente.
De acordo com a coordenadora do Sistema Nacional de Trasplantes, Rosana Nothen, o aumento se deve à melhoria na organização do sistema de transplantes e ao aumento do número de doadores e do volume de investimentos na área.
Apesar da tendência de aumento desde 2006, no Brasil, o número de doadores efetivos é de 8,6 para cada um milhão de habitantes. Na Espanha, esse número chega a 36 por milhão de habitantes.
Um dos maiores gargalos do sistema de transplantes no Brasil, segundo a coordenadora, é a verificação da situação de morte encefálica. “Hoje ainda identificamos muito pouco a morte encefálica. É preciso capacitar pessoas para permitir que elas se sintam mais seguras em relação ao diagnóstico”, aponta.
São Paulo foi um dos grandes responsáveis pelo aumento do número de cirurgias. Em todo o estado, foram realizados 988 transplantes nos seis primeiros meses de 2009, 317 a mais que no mesmo período de 2008. Além de atender pacientes de outras regiões, o estado concentra hospitais de excelência na realização desses procedimentos.
De outro lado, há seis estados brasileiros que não registraram nenhum transplante entre janeiro e julho deste ano: Acre, Amapá, Paraíba, Rondônia, Roraima e Tocantins. “Nem sempre há organização local para realizar um processo tão sofisticado. Há falta de equipes e de expertise para verificação da morte encefálica e da manutenção dos órgãos do doador”, pondera Rosana.
A lista dos que esperam por um órgão no Brasil ainda tem 63,8 mil pessoas. Segundo Rosana, mesmo com o amento de doadores, a tendência é que a lista também cresça por fatores como a inclusão de novas modalidades de cirurgia e o aumento da expectativa de vida dos brasileiros.
No domingo (27), o ministério lançou uma campanha publicitária nacional para estimular a decisão de ser doador de órgãos. com o slogan “A vida é feita de conversas. Basta uma para salvar vidas”. No início de outubro, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, deve anunciar mudanças no regulamento de transplantes no Brasil.
O número de transplantes no Brasil cresceu 24,3% no primeiro semestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. De janeiro a julho foram transplantados 2.099 órgãos em todo o país, contra 1.688 no mesmo intervalo no ano passado.
De acordo com o Ministério da Saúde, o transplante de rim aumentou 30,28% no período e o de fígado, 23,17%. No entanto, no mesmo período, os transplantes de coração e de pulmão - que têm mais dificuldades na captação e manutenção dos órgãos - caíram 20,4% e 15,38%, respectivamente.
De acordo com a coordenadora do Sistema Nacional de Trasplantes, Rosana Nothen, o aumento se deve à melhoria na organização do sistema de transplantes e ao aumento do número de doadores e do volume de investimentos na área.
Apesar da tendência de aumento desde 2006, no Brasil, o número de doadores efetivos é de 8,6 para cada um milhão de habitantes. Na Espanha, esse número chega a 36 por milhão de habitantes.
Um dos maiores gargalos do sistema de transplantes no Brasil, segundo a coordenadora, é a verificação da situação de morte encefálica. “Hoje ainda identificamos muito pouco a morte encefálica. É preciso capacitar pessoas para permitir que elas se sintam mais seguras em relação ao diagnóstico”, aponta.
São Paulo foi um dos grandes responsáveis pelo aumento do número de cirurgias. Em todo o estado, foram realizados 988 transplantes nos seis primeiros meses de 2009, 317 a mais que no mesmo período de 2008. Além de atender pacientes de outras regiões, o estado concentra hospitais de excelência na realização desses procedimentos.
De outro lado, há seis estados brasileiros que não registraram nenhum transplante entre janeiro e julho deste ano: Acre, Amapá, Paraíba, Rondônia, Roraima e Tocantins. “Nem sempre há organização local para realizar um processo tão sofisticado. Há falta de equipes e de expertise para verificação da morte encefálica e da manutenção dos órgãos do doador”, pondera Rosana.
A lista dos que esperam por um órgão no Brasil ainda tem 63,8 mil pessoas. Segundo Rosana, mesmo com o amento de doadores, a tendência é que a lista também cresça por fatores como a inclusão de novas modalidades de cirurgia e o aumento da expectativa de vida dos brasileiros.
No domingo (27), o ministério lançou uma campanha publicitária nacional para estimular a decisão de ser doador de órgãos. com o slogan “A vida é feita de conversas. Basta uma para salvar vidas”. No início de outubro, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, deve anunciar mudanças no regulamento de transplantes no Brasil.
*** Com informações da Agência Brasil.
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