sexta-feira, 25 de setembro de 2009

GREVE DE BANCOS DEIXA CLIENTES ESTRESSADOS...

FONTE: Lílian Machado (TRIBUNA DA BAHIA).
A empresária Lígia Silva, 39 anos queria realizar dois depósitos financeiros, um na Caixa Econômica Federal e o outro no Banco Bradesco, mas depois de passar pelos bairros da Pituba, do Canela e Avenida Sete não conseguiu encontrar uma agência aberta. O transtorno de Silva foi semelhante ao de muitos cidadãos que ontem procuraram os serviços bancários e se depararam com a maioria das unidades fechadas. Em algumas agências, nem o atendimento eletrônico estava funcionando. A falta de serviços e informações foi resultado da greve dos bancários iniciada ontem em 18 estados e o Distrito Federal. Os bancários paralisaram o trabalho por tempo indeterminado para pedirem aumento real de salário.
A ausência de atendimento nos bancos causou irritação e prejuízos a centenas de clientes. A costureira Nari Freitas, 49 anos foi a uma agência da Caixa Econômica, nas Mercês e também não conseguiu fazer o procedimento bancário. “E agora o que faço, pois eles não têm previsão de retorno do funcionamento”, questionou em tom de reclamação. “A senhora pode tentar ir até a agência da Barra. Lá estava funcionando”, disse um bancário que participava da mobilização pela greve na porta da agência.
A enfermeira Gilda Santos demonstrou revolta ao não encontrar o banco aberto. “Não é possível. Nada funciona nessa Bahia”, disse em tom de impaciência e indignação para depois ouvir a justificativa de que se tratava de uma greve nacional dos bancários.
A maioria das agências dos principais pontos da cidade aderiu à greve. Na Avenida Joana Angélica, Avenida Sete, Piedade, Campo Grande, Canela e Comércio todas as agências de bancos públicos e particulares apresentavam um cartaz nas portas com os dizeres: “Estamos em greve”.
“Alguns clientes realmente estão sendo surpreendidos, mas vale ressaltar que fizemos divulgação”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes.
Pelo menos até a próxima segunda-feira (28) os bancos, em todo o país, vão continuar com as portas fechadas. De acordo com Adelmo Andrade, o diretor de Comunicação do Sindicato dos Bancários da Bahia, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma nova proposta, por tanto a paralisação permanece. A categoria reivindica reajuste de 10% que corresponde à inflação do período e uma melhoria da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e foi oferecido um aumento de 4,5%.
“Até agora não fomos procurados pela Fenaban, nem mesmo para marcar uma nova rodada de negociação. Estamos aguardando uma contra proposta”, explicou Adelmo. A categoria volta a se reunir para avaliar a greve na segunda-feira, no ginásio de esportes do Sindicato, na Ladeira dos Aflitos.
Na Bahia, o comando de greve avaliou o movimento como positivo, tendo em vista que a adesão manteve a média nacional, 80% nos bancos públicos e 50% nos bancos privados. Em algumas agências de Salvador, nem o atendimento eletrônico funcionou.
Em Salvador, a decisão de parar foi tomada em assembleia que reuniu cerca de mil funcionários de bancos públicos e privados no ginásio de esportes do Sindicato, na Ladeira dos Aflitos. A greve além de afetar a capital baiana deve comprometer também os serviços do interior do Estado, onde existe um total de 601 agências, incluindo departamentos e postos de atendimento. “Queremos um reajuste de 10% que corresponde à inflação do período e uma melhoria da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Os bancos mantiveram seus lucros elevados e têm condições de atender às reivindicações”, afirmou Fagundes.

Um comentário:

  1. po meu eu sei que vcs querem aumento mas
    tem gente
    tambem que pressisa de dinheiro
    vcs nao sao as unicas pessoas da terra
    para com essa porra de greve
    pressso]
    de dddddddinhhhhhheiroooooo
    meuuuuuuuuuu!!

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