FONTE: Lílian Machado (TRIBUNA DA BAHIA).
A empresária Lígia Silva, 39 anos queria realizar dois depósitos financeiros, um na Caixa Econômica Federal e o outro no Banco Bradesco, mas depois de passar pelos bairros da Pituba, do Canela e Avenida Sete não conseguiu encontrar uma agência aberta. O transtorno de Silva foi semelhante ao de muitos cidadãos que ontem procuraram os serviços bancários e se depararam com a maioria das unidades fechadas. Em algumas agências, nem o atendimento eletrônico estava funcionando. A falta de serviços e informações foi resultado da greve dos bancários iniciada ontem em 18 estados e o Distrito Federal. Os bancários paralisaram o trabalho por tempo indeterminado para pedirem aumento real de salário.
A ausência de atendimento nos bancos causou irritação e prejuízos a centenas de clientes. A costureira Nari Freitas, 49 anos foi a uma agência da Caixa Econômica, nas Mercês e também não conseguiu fazer o procedimento bancário. “E agora o que faço, pois eles não têm previsão de retorno do funcionamento”, questionou em tom de reclamação. “A senhora pode tentar ir até a agência da Barra. Lá estava funcionando”, disse um bancário que participava da mobilização pela greve na porta da agência.
A enfermeira Gilda Santos demonstrou revolta ao não encontrar o banco aberto. “Não é possível. Nada funciona nessa Bahia”, disse em tom de impaciência e indignação para depois ouvir a justificativa de que se tratava de uma greve nacional dos bancários.
A maioria das agências dos principais pontos da cidade aderiu à greve. Na Avenida Joana Angélica, Avenida Sete, Piedade, Campo Grande, Canela e Comércio todas as agências de bancos públicos e particulares apresentavam um cartaz nas portas com os dizeres: “Estamos em greve”.
“Alguns clientes realmente estão sendo surpreendidos, mas vale ressaltar que fizemos divulgação”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes.
Pelo menos até a próxima segunda-feira (28) os bancos, em todo o país, vão continuar com as portas fechadas. De acordo com Adelmo Andrade, o diretor de Comunicação do Sindicato dos Bancários da Bahia, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma nova proposta, por tanto a paralisação permanece. A categoria reivindica reajuste de 10% que corresponde à inflação do período e uma melhoria da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e foi oferecido um aumento de 4,5%.
“Até agora não fomos procurados pela Fenaban, nem mesmo para marcar uma nova rodada de negociação. Estamos aguardando uma contra proposta”, explicou Adelmo. A categoria volta a se reunir para avaliar a greve na segunda-feira, no ginásio de esportes do Sindicato, na Ladeira dos Aflitos.
Na Bahia, o comando de greve avaliou o movimento como positivo, tendo em vista que a adesão manteve a média nacional, 80% nos bancos públicos e 50% nos bancos privados. Em algumas agências de Salvador, nem o atendimento eletrônico funcionou.
Em Salvador, a decisão de parar foi tomada em assembleia que reuniu cerca de mil funcionários de bancos públicos e privados no ginásio de esportes do Sindicato, na Ladeira dos Aflitos. A greve além de afetar a capital baiana deve comprometer também os serviços do interior do Estado, onde existe um total de 601 agências, incluindo departamentos e postos de atendimento. “Queremos um reajuste de 10% que corresponde à inflação do período e uma melhoria da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Os bancos mantiveram seus lucros elevados e têm condições de atender às reivindicações”, afirmou Fagundes.
A ausência de atendimento nos bancos causou irritação e prejuízos a centenas de clientes. A costureira Nari Freitas, 49 anos foi a uma agência da Caixa Econômica, nas Mercês e também não conseguiu fazer o procedimento bancário. “E agora o que faço, pois eles não têm previsão de retorno do funcionamento”, questionou em tom de reclamação. “A senhora pode tentar ir até a agência da Barra. Lá estava funcionando”, disse um bancário que participava da mobilização pela greve na porta da agência.
A enfermeira Gilda Santos demonstrou revolta ao não encontrar o banco aberto. “Não é possível. Nada funciona nessa Bahia”, disse em tom de impaciência e indignação para depois ouvir a justificativa de que se tratava de uma greve nacional dos bancários.
A maioria das agências dos principais pontos da cidade aderiu à greve. Na Avenida Joana Angélica, Avenida Sete, Piedade, Campo Grande, Canela e Comércio todas as agências de bancos públicos e particulares apresentavam um cartaz nas portas com os dizeres: “Estamos em greve”.
“Alguns clientes realmente estão sendo surpreendidos, mas vale ressaltar que fizemos divulgação”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Euclides Fagundes.
Pelo menos até a próxima segunda-feira (28) os bancos, em todo o país, vão continuar com as portas fechadas. De acordo com Adelmo Andrade, o diretor de Comunicação do Sindicato dos Bancários da Bahia, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma nova proposta, por tanto a paralisação permanece. A categoria reivindica reajuste de 10% que corresponde à inflação do período e uma melhoria da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e foi oferecido um aumento de 4,5%.
“Até agora não fomos procurados pela Fenaban, nem mesmo para marcar uma nova rodada de negociação. Estamos aguardando uma contra proposta”, explicou Adelmo. A categoria volta a se reunir para avaliar a greve na segunda-feira, no ginásio de esportes do Sindicato, na Ladeira dos Aflitos.
Na Bahia, o comando de greve avaliou o movimento como positivo, tendo em vista que a adesão manteve a média nacional, 80% nos bancos públicos e 50% nos bancos privados. Em algumas agências de Salvador, nem o atendimento eletrônico funcionou.
Em Salvador, a decisão de parar foi tomada em assembleia que reuniu cerca de mil funcionários de bancos públicos e privados no ginásio de esportes do Sindicato, na Ladeira dos Aflitos. A greve além de afetar a capital baiana deve comprometer também os serviços do interior do Estado, onde existe um total de 601 agências, incluindo departamentos e postos de atendimento. “Queremos um reajuste de 10% que corresponde à inflação do período e uma melhoria da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Os bancos mantiveram seus lucros elevados e têm condições de atender às reivindicações”, afirmou Fagundes.
po meu eu sei que vcs querem aumento mas
ResponderExcluirtem gente
tambem que pressisa de dinheiro
vcs nao sao as unicas pessoas da terra
para com essa porra de greve
pressso]
de dddddddinhhhhhheiroooooo
meuuuuuuuuuu!!