FONTE: Janio Lopo (TRIBUNA DA BAHIA).
O governo baiano acaba de criar mais uma secretaria. O nome é pomposo: Secretaria Extraordinária de Projetos Especiais. Imaginei de pronto se tratar de uma pasta para cuidar de questões espaciais, mas, ao que me consta, o Estado ainda não entrou na era cósmica nem tampouco possui uma base preparada para fazer o lançamento de futuros foguetes – tripulados ou não. Aliás, tenho sugestões de nomes caso doravante a Bahia decida mandar o homem ao espaço. Por enquanto, me contento em saber que uma minoria dos auxiliares do governador Jaques Wagner anda permanentemente no mundo da lua. Afinal, alguém precisa está antenado com o que se passa no universo, certo? Confesso um defeito para lá de terrível: falta de curiosidade. Ela é tanta que não me ative em ler cuidadosamente os objetivos do novo organismo.
A propósito, passei os olhos no material, mas não me lembro. Rebaixei-me à condição de analfabeto funcional. Reli tudo sobre a nova secretaria, mas simplesmente não entendi nada. Acho que o excesso de explicações sobre o funcionamento da dita cuja ao invés de clarear ofuscou ainda mais a minha mente. Parece-se que a intenção de Ondina é facilitar e integrar ainda mais o governo a instituições diversas, inclusive envolvendo a sociedade. Uma perguntinha sem querer ofender o pai da criança: já não há secretaria ( ou secretarias?) que executa esse papel não? Se houver, creio que teremos um bate-cabeça sem fim. Se não existe ainda, o novo órgão pode se dizer, deve ser comemorado como um grande achado. Pena que por trás dele venham despesas e mais despesas para o pobre e falido contribuinte.
Ah, vi que houve a preocupação de torná-lo mais enxuto. Nada de elefante branco nem de superestrutura. Mesmo assim, os gastos serão razoáveis para sustentar esse instrumento que acaba de sair da casca do ovo. Não seria melhor um negocinho mais sutil cuja presença fosse quase despercebida? Que tal em vez de uma Secretaria Extraordinária (adoro esse nome) o governo resolvesse montar um grupo de trabalho? (Nem precisaria trabalhar tanto). Daria no mesmo. Quando falo grupo quero dizer três almas penadas no máximo. O contribuinte nem iria sentir e muito menos criticar. Lembro ( e me irrito cada vez que lembro) que há menos de um mês, o governo baiano anunciou uma outra Secretaria Extraordinária (ainda vou fundar a minha Secretaria Extraordinária própria. Amo a expressão). Esta primeira tem a missão (possível) de acompanhar os preparativos para a Copa do Mundo de 2014, já que a Bahia será uma das sede do campeonato mundial.
O bravo camarada Ney Campelo, comunista da gema, que jamais comeu criancinha nem quebrou santo ( bem, queria agradar, mas sem os atributos ligados às criancinhas e aos santos não posso relacionar Ney como comunista da gema) responde pelo monstrengo – queria dizer, órgão. Não sei – e nem me interessa – como andam as atividades da Secretaria Extraordinária (que belo nome) da Copa. Acredito que não conte, por ora, com essa bola toda. O mundial está longe. Portanto, na hipótese de ociosidade, nada como coçar o saco. Falar em saco – e antes que eu me perca nesse maldito comentário – ainda não absolvi as discussões estéreis e sem graça travadas entre o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. Um chamou o outro de veado e maconheiro e prometeram até estuprar-se mutuamente. Coisa de frescos, mesmo. Mas o que isso tem a ver com a nova Secretaria de Wagner? Coisa nenhuma . Acho que esse papo seu já está de manhã... Ou pra lá de Marrakech.
O governo baiano acaba de criar mais uma secretaria. O nome é pomposo: Secretaria Extraordinária de Projetos Especiais. Imaginei de pronto se tratar de uma pasta para cuidar de questões espaciais, mas, ao que me consta, o Estado ainda não entrou na era cósmica nem tampouco possui uma base preparada para fazer o lançamento de futuros foguetes – tripulados ou não. Aliás, tenho sugestões de nomes caso doravante a Bahia decida mandar o homem ao espaço. Por enquanto, me contento em saber que uma minoria dos auxiliares do governador Jaques Wagner anda permanentemente no mundo da lua. Afinal, alguém precisa está antenado com o que se passa no universo, certo? Confesso um defeito para lá de terrível: falta de curiosidade. Ela é tanta que não me ative em ler cuidadosamente os objetivos do novo organismo.
A propósito, passei os olhos no material, mas não me lembro. Rebaixei-me à condição de analfabeto funcional. Reli tudo sobre a nova secretaria, mas simplesmente não entendi nada. Acho que o excesso de explicações sobre o funcionamento da dita cuja ao invés de clarear ofuscou ainda mais a minha mente. Parece-se que a intenção de Ondina é facilitar e integrar ainda mais o governo a instituições diversas, inclusive envolvendo a sociedade. Uma perguntinha sem querer ofender o pai da criança: já não há secretaria ( ou secretarias?) que executa esse papel não? Se houver, creio que teremos um bate-cabeça sem fim. Se não existe ainda, o novo órgão pode se dizer, deve ser comemorado como um grande achado. Pena que por trás dele venham despesas e mais despesas para o pobre e falido contribuinte.
Ah, vi que houve a preocupação de torná-lo mais enxuto. Nada de elefante branco nem de superestrutura. Mesmo assim, os gastos serão razoáveis para sustentar esse instrumento que acaba de sair da casca do ovo. Não seria melhor um negocinho mais sutil cuja presença fosse quase despercebida? Que tal em vez de uma Secretaria Extraordinária (adoro esse nome) o governo resolvesse montar um grupo de trabalho? (Nem precisaria trabalhar tanto). Daria no mesmo. Quando falo grupo quero dizer três almas penadas no máximo. O contribuinte nem iria sentir e muito menos criticar. Lembro ( e me irrito cada vez que lembro) que há menos de um mês, o governo baiano anunciou uma outra Secretaria Extraordinária (ainda vou fundar a minha Secretaria Extraordinária própria. Amo a expressão). Esta primeira tem a missão (possível) de acompanhar os preparativos para a Copa do Mundo de 2014, já que a Bahia será uma das sede do campeonato mundial.
O bravo camarada Ney Campelo, comunista da gema, que jamais comeu criancinha nem quebrou santo ( bem, queria agradar, mas sem os atributos ligados às criancinhas e aos santos não posso relacionar Ney como comunista da gema) responde pelo monstrengo – queria dizer, órgão. Não sei – e nem me interessa – como andam as atividades da Secretaria Extraordinária (que belo nome) da Copa. Acredito que não conte, por ora, com essa bola toda. O mundial está longe. Portanto, na hipótese de ociosidade, nada como coçar o saco. Falar em saco – e antes que eu me perca nesse maldito comentário – ainda não absolvi as discussões estéreis e sem graça travadas entre o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. Um chamou o outro de veado e maconheiro e prometeram até estuprar-se mutuamente. Coisa de frescos, mesmo. Mas o que isso tem a ver com a nova Secretaria de Wagner? Coisa nenhuma . Acho que esse papo seu já está de manhã... Ou pra lá de Marrakech.
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