FONTE: Janio Lopo (TRIBUNA DA BAHIA).
Nem mesmo o espírito natalino será capaz de amenizar as divergências políticas no intrincado quadro sucessório baiano de 2010. Permito-me aguçar minha imaginação para deduzir, por exemplo, qual o presente que o governador Jaques Wagner gostaria de ofertar o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima e o ex-governador Paulo Souto. De outra parte, fico matutando sobre a surpresa que Geddel e Souto estariam propensos a enviar a Wagner nesse período considerado de paz, mas que literalmente é um saco para pelo menos o velho e amarrotado Papai Noel.
Falar nisso, não vamos colocar o cansado ancião nessa história maluca. Wagner é um cavalheiro e por mais que destile rancores contra Geddel e Souto não deixaria de homenageá-los nessa época cristã com votos sinceros de uma derrota fragorosa em outubro de 2010. Da mesma forma, o ministro e o ex-governador seriam incapazes de jogar praga no marido de dona Fátima Mendonça sabendo-se que o Natal é, essencialmente, um período de perdão e, por que não, de confraternização. Ambos, muito provavelmente, torcem para que o “galego” tenha a seu favor todo o azar do mundo no ano que se pronuncia.
Falemos, porém, em coisa mais agradável. Tenho um leitor, a quem considero amigo – Harlem Carvalho – que demonstra admiração e confiança no governo Wagner. É, inclusive, a favor da sua reeleição. Um segundo mandato, na opinião de Harlem, que é médico, embora eu não o conheça infelizmente, daria ao governador a oportunidade de concluir obras e alavancar outros tantos serviços necessários ao Estado. Tenho também leitores que não veem a hora de Wagner pegar o boné e, de preferência, ficar por nossas bandas, mas longe do poder. Os petistas devem estar rindo à toa. Sou capaz de adivinhar a conclusão deles: o idiota do Janio não se deu conta de que ele só possui dois leitores – um a favor e outro contra o governo do PT. Pode ser. Para a minha amargura estamos praticamente em pleno Natal e eu (euzinho mesmo!) não tenho a quem me queixar. O bispo e o papa estão atarefadíssimos. Mesmo que não fosse o caso, nunca me atenderiam. Vou, então, contar minhas agruras ao meu agiota, a quem pedirei um prazo maior para pagar a grana a mim emprestada no mês passado.
Aliás, para não entrar em atrito com ninguém vou eleger um político, em nome do qual e cujo exemplo acho que deve ser seguido pela parte saudável da categoria ( que é a maioria) passarei a me reportar a toda a classe que é massacrada sobretudo pelos jornalistas (me incluo na lista) muitas vezes injustamente. Sinto decepcionar os petistas e ao meu amigo Harlem, mas destaca entre os que fazem uma política séria nesse Estado o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano.
Se o cito é porque o acompanho há quase duas décadas, antes mesmo de ele pertencer ao seu atual partido. Caetano não transformou Camaçari apenas fisicamente. Sua verdadeira revolução foi na mudança da concepção política do povo. Ele deu o pão, deu o cobertor, o almoço e janta. Entretanto, exigiu, em troca, que cada qual fizesse a sua parte. Que cada qual contribuísse com a administração para que o que até então era uma utopia se transformasse em realidade: a luta por uma cidade mais justa e menos desigual. Mais solidária. Mais feliz. Mais digna. Caetano coordena a campanha de reeleição de Wagner. Harlem, meu amigo desconhecido, deve achar ótimo. O outro leitor desta coluna (por enquanto não o revelo) faz muxoxo. c‘est la vie.
Nem mesmo o espírito natalino será capaz de amenizar as divergências políticas no intrincado quadro sucessório baiano de 2010. Permito-me aguçar minha imaginação para deduzir, por exemplo, qual o presente que o governador Jaques Wagner gostaria de ofertar o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima e o ex-governador Paulo Souto. De outra parte, fico matutando sobre a surpresa que Geddel e Souto estariam propensos a enviar a Wagner nesse período considerado de paz, mas que literalmente é um saco para pelo menos o velho e amarrotado Papai Noel.
Falar nisso, não vamos colocar o cansado ancião nessa história maluca. Wagner é um cavalheiro e por mais que destile rancores contra Geddel e Souto não deixaria de homenageá-los nessa época cristã com votos sinceros de uma derrota fragorosa em outubro de 2010. Da mesma forma, o ministro e o ex-governador seriam incapazes de jogar praga no marido de dona Fátima Mendonça sabendo-se que o Natal é, essencialmente, um período de perdão e, por que não, de confraternização. Ambos, muito provavelmente, torcem para que o “galego” tenha a seu favor todo o azar do mundo no ano que se pronuncia.
Falemos, porém, em coisa mais agradável. Tenho um leitor, a quem considero amigo – Harlem Carvalho – que demonstra admiração e confiança no governo Wagner. É, inclusive, a favor da sua reeleição. Um segundo mandato, na opinião de Harlem, que é médico, embora eu não o conheça infelizmente, daria ao governador a oportunidade de concluir obras e alavancar outros tantos serviços necessários ao Estado. Tenho também leitores que não veem a hora de Wagner pegar o boné e, de preferência, ficar por nossas bandas, mas longe do poder. Os petistas devem estar rindo à toa. Sou capaz de adivinhar a conclusão deles: o idiota do Janio não se deu conta de que ele só possui dois leitores – um a favor e outro contra o governo do PT. Pode ser. Para a minha amargura estamos praticamente em pleno Natal e eu (euzinho mesmo!) não tenho a quem me queixar. O bispo e o papa estão atarefadíssimos. Mesmo que não fosse o caso, nunca me atenderiam. Vou, então, contar minhas agruras ao meu agiota, a quem pedirei um prazo maior para pagar a grana a mim emprestada no mês passado.
Aliás, para não entrar em atrito com ninguém vou eleger um político, em nome do qual e cujo exemplo acho que deve ser seguido pela parte saudável da categoria ( que é a maioria) passarei a me reportar a toda a classe que é massacrada sobretudo pelos jornalistas (me incluo na lista) muitas vezes injustamente. Sinto decepcionar os petistas e ao meu amigo Harlem, mas destaca entre os que fazem uma política séria nesse Estado o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano.
Se o cito é porque o acompanho há quase duas décadas, antes mesmo de ele pertencer ao seu atual partido. Caetano não transformou Camaçari apenas fisicamente. Sua verdadeira revolução foi na mudança da concepção política do povo. Ele deu o pão, deu o cobertor, o almoço e janta. Entretanto, exigiu, em troca, que cada qual fizesse a sua parte. Que cada qual contribuísse com a administração para que o que até então era uma utopia se transformasse em realidade: a luta por uma cidade mais justa e menos desigual. Mais solidária. Mais feliz. Mais digna. Caetano coordena a campanha de reeleição de Wagner. Harlem, meu amigo desconhecido, deve achar ótimo. O outro leitor desta coluna (por enquanto não o revelo) faz muxoxo. c‘est la vie.
Nenhum comentário:
Postar um comentário