terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ESTRELAS ‘DÃO CANO’ EM PREMIAÇÃO, E CARTOLAS FALAM EM MECANISMO ‘ANTI-FALTAS’...

FONTE: Raphael Raposo e Thales Calipo, no Rio de Janeiro (UOL ESPORTE).
Se no gramado o Campeonato Brasileiro parece ter atingido o auge, com os clubes buscando um melhor planejamento e conseguindo até atrair jogadores de renome que atuavam na Europa, a premiação oficial da competição vai em sentido contrário. Uma das provas disso é que as três principais contratações para esta temporada do futebol nacional (Ronaldo, Adriano e Fred) simplesmente não compareceram ao evento promovido pela CBF, na noite da última segunda-feira.
Ronaldo, por exemplo, preferiu ficar em São Paulo. O jogador priorizou a certeza de ganhar o prêmio de personalidade do ano, entregue na capital paulista por uma revista, à dúvida da disputa com Adriano e Iarley pelo troféu de melhor segundo atacante do Campeonato Brasileiro.Curiosamente, o vencedor desta categoria, o flamenguista Adriano, também não foi ao evento no Rio de Janeiro. Como não deu nenhuma justificativa pública para sua ausência, o atacante virou alvo de uma piada feita por Marcello Antony, apresentador do evento. "Certamente e está comemorando em algum lugar da cidade", brincou o ator, lembrando que o camisa 10 rubro-negro promoveu uma festa em sua casa, no último domingo, para celebrar o título conquistado no Maracanã.Já Fred, do Fluminense, concorria ao prêmio na categoria de primeiro atacante. O jogador também não revelou o motivo da ausência e ficou sem ver Diego Tardelli, do Atlético-MG, vencer a disputa e levar o troféu de ouro.O goleiro Marcos, do Palmeiras, e o zagueiro Chicão, do Corinthians, engrossaram a lista dos jogadores indicados a prêmios que não foram à cerimônia promovida pela CBF no Rio de Janeiro.Essa ausência foi lamentada por mais de uma pessoa que tem trânsito livre na entidade que comanda o futebol brasileiro. Em conversa informal, o grupo comentou sobre um possível descontentamento do presidente Ricardo Teixeira com a situação e defendeu a tese de que o mandatário da CBF deveria criar algum mecanismo para evitar situação semelhante em futuras edições.Se a ausência dos jogadores foi sentida, o não comparecimento de alguns dirigentes deu margens a ataques políticos de seus adversários. O palmeirense Luis Gonzaga Belluzzo, por exemplo, foi um que preferiu não ir ao evento. Curiosamente, seu rival político e ex-presidente do clube alviverde, Mustafá Contursi, esteve na festa e não economizou nas críticas ao rival."O Belluzzo vive na fantasia. Ninguém nunca quis se aproximar dele por causa desse temperamento. Ele criou uma imagem para ocupar um lugar no clube, mas não consegue honrá-lo", disparou o ex-mandatário palmeirense.Juvenal Juvêncio, que em edições anteriores fez questão de ir à cerimônia, já que o clube que comanda foi campeão por três anos consecutivos, também não foi. Desta forma, entre os principais times da capital paulista, restou ao corintiano Andres Sanchez representar o grupo. Solícito, o dirigente chegou cedo ao evento e até distribuiu autógrafos a pequenos torcedores.

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