Todo período de festas os juizes se esforçam para poder ver aqueles que estão em presídios os vários espalhados pelo País para poder beneficiar aqueles considerados de melhor comportamento dentro do cárcere para que a eles sejam concedidos o beneficio de passar determinada festa ao lado de familiares, nunca fui a favor deste beneficio em decorrência de que muitos os que saem se aproveitam deste período para cometerem delitos talvez até piores que os cometidos antes de serem punidos com os rigores da lei.
Se estiverem presos e cumprindo pena que as cumpram até o seu final sem direito a saidinhas para festas, pois estão beneficiando pessoas que ainda não estão ressocializados e com certeza novos crimes irão cometer.
Cerca de seis anos atrás conversava com um detento e ele me contava o crime que havia cometido e estava ansioso para que determinada festa chegasse que ele ia ser um dos beneficiados com esta saidinha de alguns dias para rever a família, só que fiquei surpreso com o que ele me confessou, ele havia assassinado a esposa e tentou fazer o mesmo com a sogra e uma cunhada e as duas conseguiram escapar e ele tinha que terminar o serviço, iria tirar proveito desta saída temporária em decorrência do bom comportamento para concluir seu ato macabro, juro que ao sair dali tive vontade de contar à direção da casa penal, só que o temor de algo me acontecer falou mais alto e fiquei da minha esperando o que ia dar, no dia da saída dos detentos “bonzinhos” tive que me deslocar até o local para fazer uma matéria e me deparei justamente com a pessoa e a ele me dirigir perguntando se o que havia me dito seria cumprido, ele me perguntou o por que do interesse em saber, simplesmente fingir não ouvir sua pergunta e sair com uma outra, se ele iria se apresentar no dia marcado, me respondeu que se não fosse pego antes, sim.
Só que criei coragem e resolvir abrir o jogo para ele pedindo que não fizesse aquilo pois sua vida já estava complicada e poderia ser pior ainda se mais dois homicídios fossem atribuídos a ele, que pensasse nos filhos que estavam sendo criados por terceiros e com ele longe, como seria a vida daquelas três crianças sem a presença dele quando estivessem maiores de idade, ele parou e me olhou como se quisesse me fulminar com seu olhar só que não me deixei intimidar e levei meu pensamento em frente, levamos mais ou menos uma hora conversando na porta da prisão.
Ele então resolveu por fim à conversa me desejou boa sorte e saiu a passos largos sem olhar para trás, dias depois fui procurado por ele ainda no período do beneficio da soltura e a poucos dias de retornar para prisão onde cumpriria o restante de sua pena, ele foi logo dizendo aquelas duas ‘miseráveis’ deve a vida a você, que me fez pensar melhor e não fazer o que vinha pensando.
Não vou esperar nem chegar o dia do retorno para me apresentar e hoje mesmo estou indo para a minha cadeia querida, pois lá tenho amigos e encontrei a felicidade apesar de muitas coisas ruins que acontecem lá dentro. Não dei risadas na frente dele para não pensar que estava a lhe tirar “sarro” mas fiquei muito feliz com aqueles palavras e a atitude dele, dois meses depois recebi um telefonema do diretor do conjunto penal dizendo que aquele detento queria falar e muito comigo, fui até ele e mais uma vez fui surpreendido, ele já bem mudado me disse que estava fazendo um curso e que iria retomar sua vida dentro da prisão para quando sair poder ser alguém na vida, ele foi transferido de cidade e perdemos o contato. Cerca de cinco anos depois tve a felicidade de encontrá-lo e foi uma festa, pois não encontrei um ex-presidiário e sim um advogado de conceito em sua cidade.
Mas no meio de milhões de presos acontece que apenas um ou outro consegue sua regeneração, mas a maioria não tem jeito mesmo e não poderia ter estes benefícios nunca.
No período de natal onde o número de indulto é bem maior a justiça deveria ter muito cuidado com quem vai por solto nas ruas para passar festejos em casa. Se o elemento cometeu um crime e está na cadeia é porque não gosta de liberdade, então INDULTO DE NATAL PRA QUE?
Se estiverem presos e cumprindo pena que as cumpram até o seu final sem direito a saidinhas para festas, pois estão beneficiando pessoas que ainda não estão ressocializados e com certeza novos crimes irão cometer.
Cerca de seis anos atrás conversava com um detento e ele me contava o crime que havia cometido e estava ansioso para que determinada festa chegasse que ele ia ser um dos beneficiados com esta saidinha de alguns dias para rever a família, só que fiquei surpreso com o que ele me confessou, ele havia assassinado a esposa e tentou fazer o mesmo com a sogra e uma cunhada e as duas conseguiram escapar e ele tinha que terminar o serviço, iria tirar proveito desta saída temporária em decorrência do bom comportamento para concluir seu ato macabro, juro que ao sair dali tive vontade de contar à direção da casa penal, só que o temor de algo me acontecer falou mais alto e fiquei da minha esperando o que ia dar, no dia da saída dos detentos “bonzinhos” tive que me deslocar até o local para fazer uma matéria e me deparei justamente com a pessoa e a ele me dirigir perguntando se o que havia me dito seria cumprido, ele me perguntou o por que do interesse em saber, simplesmente fingir não ouvir sua pergunta e sair com uma outra, se ele iria se apresentar no dia marcado, me respondeu que se não fosse pego antes, sim.
Só que criei coragem e resolvir abrir o jogo para ele pedindo que não fizesse aquilo pois sua vida já estava complicada e poderia ser pior ainda se mais dois homicídios fossem atribuídos a ele, que pensasse nos filhos que estavam sendo criados por terceiros e com ele longe, como seria a vida daquelas três crianças sem a presença dele quando estivessem maiores de idade, ele parou e me olhou como se quisesse me fulminar com seu olhar só que não me deixei intimidar e levei meu pensamento em frente, levamos mais ou menos uma hora conversando na porta da prisão.
Ele então resolveu por fim à conversa me desejou boa sorte e saiu a passos largos sem olhar para trás, dias depois fui procurado por ele ainda no período do beneficio da soltura e a poucos dias de retornar para prisão onde cumpriria o restante de sua pena, ele foi logo dizendo aquelas duas ‘miseráveis’ deve a vida a você, que me fez pensar melhor e não fazer o que vinha pensando.
Não vou esperar nem chegar o dia do retorno para me apresentar e hoje mesmo estou indo para a minha cadeia querida, pois lá tenho amigos e encontrei a felicidade apesar de muitas coisas ruins que acontecem lá dentro. Não dei risadas na frente dele para não pensar que estava a lhe tirar “sarro” mas fiquei muito feliz com aqueles palavras e a atitude dele, dois meses depois recebi um telefonema do diretor do conjunto penal dizendo que aquele detento queria falar e muito comigo, fui até ele e mais uma vez fui surpreendido, ele já bem mudado me disse que estava fazendo um curso e que iria retomar sua vida dentro da prisão para quando sair poder ser alguém na vida, ele foi transferido de cidade e perdemos o contato. Cerca de cinco anos depois tve a felicidade de encontrá-lo e foi uma festa, pois não encontrei um ex-presidiário e sim um advogado de conceito em sua cidade.
Mas no meio de milhões de presos acontece que apenas um ou outro consegue sua regeneração, mas a maioria não tem jeito mesmo e não poderia ter estes benefícios nunca.
No período de natal onde o número de indulto é bem maior a justiça deveria ter muito cuidado com quem vai por solto nas ruas para passar festejos em casa. Se o elemento cometeu um crime e está na cadeia é porque não gosta de liberdade, então INDULTO DE NATAL PRA QUE?
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