FONTE: Agência Anhanguera de Notícias.
No banco dos réus, ele admitiu ser o autor do atentado e afirmou que agiu em represália a reportagens.Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, confessou ontem (01), durante uma audiência na 5ª Vara Criminal de Campinas, ser o autor do atentado contra o Grupo RAC, no dia 21 de janeiro do ano passado. Duas granadas foram jogadas dentro do prédio da redação do grupo, mas nenhum dos artefatos explodiu. Preso desde 2001 no presídio de segurança máxima, em Presidente Bernardes, por uma série de sequestros e homicídios cometidos em Campinas, Andinho tem mais de 200 anos de condenação e foi ouvido ontem no caso do atentado contra a RAC. No banco dos réus, ele admitiu ser o autor do atentado e afirmou que agiu em represália a reportagens publicadas pela Agência Anhanguera de Notícias (AAN) em relação a sua vida pessoal. “Já escreveram muito sobre mim. Mas aquela matéria me deixou realmente irritado. Algumas coisas que estavam escritas lá eram mentira”, disse. Andinho ainda afirmou que também ficou irritado quando soube que as duas granadas não explodiram. “Pedi para atirarem contra o prédio. Mas acabei desistindo após conversar com a minha esposa e minha advogada”, disse ao juiz Maurício Henrique Guimarães Pereira Filho. Além de Andinho, são réus no processo sua mulher Luciane Bernardino de Seixas e Maria Odete Hadadd, além de outros cinco acusados. Andinho informou ainda, durante os depoimentos, que começaram ontem e devem seguir até hoje, que a polícia prendeu os homens errados.Ontem foram ouvidas todas as testemunhas de acusação após 15 horas de depoimentos. A sentença deve ser deferida em 10 dias. O Grupo RAC reúne públicações em Campinas, Ribeirão Preto e Piracicaba, como o Correio Popular, Diário do Pono, Notícia Já, gazetas de Ribeirão, de Piracicaba e do Cambuí, revista Metrópole e o portal Cosmo On Line.
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